"Este é um caso exemplar". Ana Vasconcelos, pedopsiquiatra, admite que casos como a da "Ana" "acontecem muitas vezes" e elogia a atitude da professora, que "esteve atenta aos sinais e soube conversar".
"É muito importante que na escola se fale destes assuntos e que haja professores preparados para dar respostas adequadas aos casos", frisa a pedopsiquiatra.
Ana Vasconcelos fala na atenção que se deve dar a alguns sinais, porque eles, "sem dúvida, existem".
O défice de concentração, as baixas notas, a irritabilidade, a tristeza ou, em alguns casos, a procura de uma atenção são sinais que devem ser tidos em conta. "A timidez, o fazer chichi ou cócó na cama, são outros sinais de que algo de anormal se passa", refere a pedopsiquiatra, admitindo que alguns comportamentos "se confundem com a própria degradação da família".
Não é por isso de estranhar que em muitas famílias os casos de abusos não sejam notados. A pedopsiquiatra lembra que há situações em que esses abusos "são assumidamente ignorados pelos pais", e fala mesmo numa "perversidade sexual que paira dentro de algumas famílias".
"Há famílias em que os abusos são histórias que pairam no ar. Alguns já terão sido abusados e persistem em calar o segredo", sustenta a médica, adiantando que nessa situação, "quando há quem denuncie os abusos existe uma desculpabilização, uma necessidade de silenciar". E é quando as famílias não denotam os sinais que as escolas surgem como tábua de salvação de muitos menores abusados sexualmente.
"É muito importante que na escola se fale destes assuntos e que haja professores preparados para dar respostas adequadas aos casos", frisa a pedopsiquiatra.
Ana Vasconcelos fala na atenção que se deve dar a alguns sinais, porque eles, "sem dúvida, existem".
O défice de concentração, as baixas notas, a irritabilidade, a tristeza ou, em alguns casos, a procura de uma atenção são sinais que devem ser tidos em conta. "A timidez, o fazer chichi ou cócó na cama, são outros sinais de que algo de anormal se passa", refere a pedopsiquiatra, admitindo que alguns comportamentos "se confundem com a própria degradação da família".
Não é por isso de estranhar que em muitas famílias os casos de abusos não sejam notados. A pedopsiquiatra lembra que há situações em que esses abusos "são assumidamente ignorados pelos pais", e fala mesmo numa "perversidade sexual que paira dentro de algumas famílias".
"Há famílias em que os abusos são histórias que pairam no ar. Alguns já terão sido abusados e persistem em calar o segredo", sustenta a médica, adiantando que nessa situação, "quando há quem denuncie os abusos existe uma desculpabilização, uma necessidade de silenciar". E é quando as famílias não denotam os sinais que as escolas surgem como tábua de salvação de muitos menores abusados sexualmente.
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