A denúncia chega da escola secundária Infanta Dona Maria, em Coimbra. A tradicional boa prestação dos alunos desta escola pública nos exames nacionais está a ser afectada pela "instabilidade do corpo docente".
Esta escola continua a ser o estabelecimento público com melhor média na primeira fase dos exames nacionais do Ensino Secundário feitos por alunos internos, lugar que já tinha alcançado em 2007, segundo dados do Ministério da Educação.
No entanto, a presidente do conselho executivo, Maria do Rosário Gama, disse à Agência Lusa que a demora na substituição de "muitos professores" que se reformam tende a prejudicar os resultados obtidos nos últimos anos.
"A escola vive um clima de instabilidade, com a saída de muitos professores mais antigos e com a entrada de professores novos, que, apesar da sua boa vontade, têm menos experiência e um menor grau de exigência", declarou Maria do Rosário Gama.
A responsável deu o exemplo dos professores de História: "São cinco, mas nenhum pertence ao quadro da escola".
A vice-presidente da instituição, Maria Manuela Carvalho, corrobora estas afirmações e salienta que a substituição dos docentes que requerem a aposentação "demora em média três semanas".
A idade média dos professores da Secundária Infanta Dona Maria chegou a rondar os 55-60 anos, o que traduzia uma certa "estabilidade do corpo docente", realidade que tem sofrido alterações com a colocação de profissionais mais jovens.
Por outro lado, segundo Maria do Rosário Gama, o funcionamento da escola depende actualmente de 27 horas de aulas de substituição por semana, que deverão aumentar para 55 horas no início de Novembro. "Já tivemos cerca de 100 horas de substituição por semana", lamentou.
A mesma responsável deu ainda o exemplo de uma professora de Português que pediu a reforma em Setembro e que ainda não foi substituída, mantendo-se "a ensinar os seus alunos como voluntária", sem assinar os sumários das lições.
Por outro lado, Maria do Rosário Gama critica a elaboração e divulgação de "rankings" das escolas com base nos resultados dos alunos nos exames nacionais, porque "comparam o incomparável", incluindo na mesma lista estabelecimentos públicos e privados.
"A Escola Dona Maria teve este ano 1.123 alunos a fazer os exames nacionais, quando há colégios privados que tiveram apenas 50 candidatos", sustentou.
JN Online
Esta escola continua a ser o estabelecimento público com melhor média na primeira fase dos exames nacionais do Ensino Secundário feitos por alunos internos, lugar que já tinha alcançado em 2007, segundo dados do Ministério da Educação.
No entanto, a presidente do conselho executivo, Maria do Rosário Gama, disse à Agência Lusa que a demora na substituição de "muitos professores" que se reformam tende a prejudicar os resultados obtidos nos últimos anos.
"A escola vive um clima de instabilidade, com a saída de muitos professores mais antigos e com a entrada de professores novos, que, apesar da sua boa vontade, têm menos experiência e um menor grau de exigência", declarou Maria do Rosário Gama.
A responsável deu o exemplo dos professores de História: "São cinco, mas nenhum pertence ao quadro da escola".
A vice-presidente da instituição, Maria Manuela Carvalho, corrobora estas afirmações e salienta que a substituição dos docentes que requerem a aposentação "demora em média três semanas".
A idade média dos professores da Secundária Infanta Dona Maria chegou a rondar os 55-60 anos, o que traduzia uma certa "estabilidade do corpo docente", realidade que tem sofrido alterações com a colocação de profissionais mais jovens.
Por outro lado, segundo Maria do Rosário Gama, o funcionamento da escola depende actualmente de 27 horas de aulas de substituição por semana, que deverão aumentar para 55 horas no início de Novembro. "Já tivemos cerca de 100 horas de substituição por semana", lamentou.
A mesma responsável deu ainda o exemplo de uma professora de Português que pediu a reforma em Setembro e que ainda não foi substituída, mantendo-se "a ensinar os seus alunos como voluntária", sem assinar os sumários das lições.
Por outro lado, Maria do Rosário Gama critica a elaboração e divulgação de "rankings" das escolas com base nos resultados dos alunos nos exames nacionais, porque "comparam o incomparável", incluindo na mesma lista estabelecimentos públicos e privados.
"A Escola Dona Maria teve este ano 1.123 alunos a fazer os exames nacionais, quando há colégios privados que tiveram apenas 50 candidatos", sustentou.
JN Online
Comentário:
Será apenas a mobilidade do corpo docente a influenciar os resultados?! Não creio!!
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