Só em Novembro, serão 710 os professores que se vão aposentar. Muitos docentes pedem a antecipação da reforma mesmo sendo penalizados. Desilusão, desânimo e cansaço são alguns dos motivos apontados para as saídas precoces.
O êxodo dos professores continua e o mês de Novembro bateu todos os recordes, com 710 docentes a entrarem na reforma no próximo dia 1. Comparando os números da Caixa Geral de Aposentações relativos aos anos de 2007 e 2008, verifica-se que nos últimos dois meses, os pedidos de aposentação quadriplicaram em termos homólogos. No ano passado, tinham-se reformado nos meses de Outubro e Novembro 272 professores e educadores de infância. Este ano, o número é de 1032.
No total, já pediram a reforma 4531 docentes em 2008, o que dá uma média superior a 400 aposentações mensais. Este aumento não seria muito relevante se o motivo da aposentação fosse o limite de idade. No entanto e como o JN deu conta na semana passada, há cada vez mais reformas antecipadas.
O secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, desvalorizou a notícia do JN dizendo que os aumento se deviam à alteração da lei que, por ter aumentado a idade da reforma para os 65 anos, motivou mais antecipações. Mas, só em 2014 é que esse limite vigorará, sendo que actualmente bastam 61 anos e seis meses de idade e 33 anos de serviço para um professor se aposentar sem penalizações.
Segundo várias opiniões ouvidas pelo JN junto de sindicatos e professores recém-aposentados, os principais motivos para as antecipaçõess prendem-se com as transformações levadas a cabo pelo Ministério de Maria de Lurdes Rodrigues. No topo das críticas está o novo Estatuto da Carreira Docente, especialmente no que diz respeito à avaliação dos professores, mas o novo regime de gestão das escolas, as aulas de substituição, o alegado facilitismo e o aumento da carga burocrática que está retirar tempo para a preparação das aulas foram também frequentemente referidos.
O êxodo dos professores continua e o mês de Novembro bateu todos os recordes, com 710 docentes a entrarem na reforma no próximo dia 1. Comparando os números da Caixa Geral de Aposentações relativos aos anos de 2007 e 2008, verifica-se que nos últimos dois meses, os pedidos de aposentação quadriplicaram em termos homólogos. No ano passado, tinham-se reformado nos meses de Outubro e Novembro 272 professores e educadores de infância. Este ano, o número é de 1032.
No total, já pediram a reforma 4531 docentes em 2008, o que dá uma média superior a 400 aposentações mensais. Este aumento não seria muito relevante se o motivo da aposentação fosse o limite de idade. No entanto e como o JN deu conta na semana passada, há cada vez mais reformas antecipadas.
O secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, desvalorizou a notícia do JN dizendo que os aumento se deviam à alteração da lei que, por ter aumentado a idade da reforma para os 65 anos, motivou mais antecipações. Mas, só em 2014 é que esse limite vigorará, sendo que actualmente bastam 61 anos e seis meses de idade e 33 anos de serviço para um professor se aposentar sem penalizações.
Segundo várias opiniões ouvidas pelo JN junto de sindicatos e professores recém-aposentados, os principais motivos para as antecipaçõess prendem-se com as transformações levadas a cabo pelo Ministério de Maria de Lurdes Rodrigues. No topo das críticas está o novo Estatuto da Carreira Docente, especialmente no que diz respeito à avaliação dos professores, mas o novo regime de gestão das escolas, as aulas de substituição, o alegado facilitismo e o aumento da carga burocrática que está retirar tempo para a preparação das aulas foram também frequentemente referidos.
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