Espaço de debate, informação, divulgação de atividades, partilha de documentos e troca de experiências relacionados com a inclusão, a educação inclusiva e as medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão
terça-feira, 31 de agosto de 2010
SNS quer vender cuidados a doentes raros da UE
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Perfis de funcionalidade dos alunos considerados elegíveis e não elegíveis para os serviços de educação especial
Principal Problema | Explicação do Problema |
Actividade & Participação Aluno com restrições na participação educacional, manifestadas em: Dificuldades no concentrar (d160.3) e dirigir a atenção (d161.3); dificuldades em encontrar soluções para os problemas (d175.3) e em compreender e usar conceitos (d137.3). Manifesta limitações em comunicar e receber mensagens orais (d310.3) que se reflecte em restrições na manutenção de conversações (d350.3). A formulação e ordenação de ideias, conceitos e imagens (pensar – d163.3) encontra-se também condicionada, assim como o seu desempenho em actividades de escrita (d145.3; d170.3), de leitura (d166.2), de cálculo (d150.3; d172.3) e na realização de tarefas (d210.3). | Funções do Corpo Estas dificuldades parecem resultar de alterações sediadas no domínio das funções mentais, particularmente ao nível das: Funções da atenção (b140.3), memória (b144.3), intelectuais (b117.3), da linguagem (b167.3), das funções cognitivas de nível superior (b164.3 – p.e. abstracção e resolução de problemas), nas funções psicomotoras (b147.3) e na percepção (b156.3). Factores Ambientais A sua participação tem influência de facilitadores como: Apoio da família próxima (e310+3), dos professores (e330+3) e dos pares (e325+2). As atitudes da família (e410+3) e o uso de produtos e métodos na educação (e130+3) surgem também como facilitadores. |
Principal Problema | Explicação do Problema |
Actividade & Participação Aluno com restrições na participação educacional, materializadas por: Dificuldades em ler (d166.2), escrever (d170.2), no concentrar a atenção (d160.2) e calcular (d172.2); dificuldades em encontrar soluções para os problemas (d175.2) e em formular e ordenar ideias, conceitos e imagens (pensar – d163.2). Manifesta dificuldades na aprendizagem da leitura e da escrita (d140.2; d145.2) e em comunicar e receber mensagens escritas (d325.2). Na gestão do comportamento apresenta, também, dificuldades (d250.2). | Funções do Corpo Estas dificuldades parecem resultar de alterações sediadas no domínio das funções mentais, particularmente ao nível das: Funções da atenção (b140.2), da linguagem (b167.2), da memória (b144.2), das funções cognitivas de nível superior (b164.2 – p.e. abstracção e resolução de problemas), nas funções de temperamento e personalidade (b126.2) e funções emocionais (b152.2). Factores Ambientais A sua participação tem influência de facilitadores como: Apoio da família próxima (e310+3), dos professores (e330+3). As atitudes da família (e410+3) e as atitudes dos pares (e425+2) surgem também como facilitadores. |
II Congresso Ibérico de Educação Especial
- Conhecer as melhores ideias e experiências que têm sido apresentadas sobre a temática da Educação Especial e a formação prática dos futuros profissionais formados nesta área nas Universidades Ibéricas.
- Continuar a discussão sobre os fundamentos da Educação Especial à luz das novas políticas.
- Conhecer as experiências e inovações que se têm colocado em marcha nas diversas Universidades Ibéricas através dos participantes que têm tratado este tema.
- Partilhar planos e experiências sobre a Inclusão desenvolvidas em Espanha e em Portugal.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
"Tinha 12 anos e queria fugir do país, por não poder requisitar livros"
O fenómeno da sobredotação permanece envolto em vários mitos. Cristina Palhares, presidente da delegação de Braga da Associação Nacional para o Estudo e a Intervenção na Sobredotação, faz uma síntese das características do sobredotado e dos recursos legais a que pais e professores podem recorrer para lidar com esta problemática. | ||||||||||
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terça-feira, 24 de agosto de 2010
Ano escolar de alunos com necessidades especiais em risco
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
ME não cumpre legislação e inviabiliza o início do ano lectivo nos Centros de Recursos para a Inclusão
- inviabiliza a abertura do ano lectivo dos Centros de Recursos para a Inclusão
- compromete a possibilidade de sucesso educativo dos alunos portadores de necessidades educativas especiais que frequentam as escolas públicas
Modelo que ficou paraplégico é campeão mundial
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Associação de Professores de Educação Especial preocupada com falhas na formação de docentes
A formação inicial e contínua dos professores de educação especial é insuficiente. A queixa é feita pelo presidente da Associação de Professores de Educação Especial. David Rodrigues revela que este assunto vai ser debatido dentro de 5 anos, no congresso sobre educação inclusiva, um dos maiores congressos do mundo e que Portugal vai receber. Uma ocasião para debater o problema da formação de professores.
sábado, 14 de agosto de 2010
'Scanner' pode diagnosticar o autismo
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Avaliação da Implementação do Decreto-Lei n. º 3/2008
Na página da Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular encontram-se disponíveis as comunicações e a síntese da apresentação pública da primeira fase do estudo Avaliação da Implementação do Decreto – Lei n.3/2008, realizada no dia 2 de Julho no Centro Cultural de Belém.
Síntese da apresentação dos resultados da avaliação externa da implementação do Decreto-Lei n.º 3/2008
Apresentação do Projecto de Avaliação da Implementação do Decreto-Lei n.º 3/2008 (Manuela Sanches Ferreira)
Apresentação do Projecto de Avaliação da Implementação do Decreto-Lei n.º 3/2008 (Rune J. Simeonsson)
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Recomendação ao Governo que, a partir da CIF, elabore uma tabela de incapacidades decorrentes de doenças crónicas e uma tabela de funcionalidade.
Para o efeito, crie uma estrutura composta por peritos interministeriais e multidisciplinares, designadamente representantes dos Ministérios das Finanças, do Trabalho e da Solidariedade Social, da Educação, da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e do Conselho Nacional para Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência — CNRIPD, a funcionar na directa dependência do Ministro da Saúde.
Estipula um prazo para a apresentação destas duas tabelas, não superior a um ano.
Num prazo nunca superior a um ano após a sua conclusão, as tabelas deverão estar a ser obrigatoriamente aplicadas em todos os contactos dos doentes com os serviços de saúde, devendo, nomeadamente, integrar os respectivos sistemas de informação.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
"Aflige-me que ninguém se tenha pronunciado de forma indelével sobre a falta de rigor científico no Decreto-Lei 3/2008"
Luís de Miranda Correia é um dos investigadores mais críticos das políticas ministeriais para a Educação Especial, em Portugal. Recentemente desenvolveu um estudo que mostra as "limitações e confusões" inerentes à legislação nesta matéria.
Reconhece que é uma voz incómoda aos ouvidos dos responsáveis políticos pela Educação em Portugal. Não se constrange em classificar a ex-ministra titular desta pasta, Maria de Lourdes Rodrigues, como "um dos piores ministros da Educação do pós-25 de Abril", pela forma como actuou em matéria de Educação Especial. Tem assistido a muitas "incongruências" políticas no que toca às necessidades educativas especiais (NEE). E não se cansa de as denunciar.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
O Emprego das Pessoas com Deficiências ou Incapacidade: a Perspectiva das Empresas
O GEP tem em curso um estudo sobre “O Emprego das Pessoas com Deciências ou Incapacidade” tendo já recolhido a informação relativa à perspectiva das empresas.
De acordo com o trabalho desenvolvido, constatou-se um desequilíbrio de género na caracterização dos Trabalhadores com Deciências ou Incapacidade (TCDI) ao serviço nas organizações, sendo o género masculino signicativamente superior ao feminino. A investigação comprovou ainda que em 16,3% dos casos, a deciência ou incapacidade resultou de doença ou de acidente de trabalho.
A grande maioria das entidades empregadoras considera-se satisfeita ou muito satisfeita com o desempenho prossional dos trabalhadores com deciências ou incapacidade. Os TCDI são igualmente considerados prossionais empenhados, motivados, assíduos e com muita “força de vontade”. Na generalidade das situações o processo de integração dos TCDI na empresa/organização decorreu sem quaisquer problemas.
Esta investigação foi desenvolvida com base na aplicação de um inquérito a uma amostra nacional e representativa, composta por 202 grandes empresas/organizações com pessoas com deciências ou incapacidade ao serviço. Cerca de 90% das empresas/organizações alegam praticar uma verdadeira e plena igualdade de oportunidades ao nível interno, considerando que os TCDI têm sido promovidos tantas vezes quanto os outros.
O GEP conta apresentar ainda durante o ano de 2010 um desenvolvimento mais detalhado sobre esta temática que incluirá também a perspectiva dos colaboradores com deciência.
Medicar sim, mas apenas se necessário
domingo, 8 de agosto de 2010
Venda de fármacos para crianças hiperactivas continua a aumentar
João, Maria, José, tanto faz. São só miúdos irrequietos ou serão hiperactivos? São só muito distraídos ou têm um défice de atenção? Resolve-se com paciência e tempo ou é preciso também a ajuda de um químico? Há cada vez mais crianças com o diagnóstico de Perturbação de Hiperactividade com Défice de Atenção (PHDA) e, por isso, cada vez mais crianças são medicadas com psicoestimulantes, como a conhecida Ritalina.
Na história de Linda Serrão os nomes em causa são Bernardo, Rodrigo e Eduardo. Os três filhos com diagnóstico de PHDA levaram-na a criar a Associação Portuguesa da Criança Hiperactiva, que reúne mais de 100 associados. Tantas vezes foi contado nos jornais e revistas o caso dos três rapazes medicados que, no entretanto, eles cresceram. Hoje, Linda Serrão olha para a família e nota que os rapazes se fizeram quase homens e "são eles que decidem se precisam ou não da medicação". Para trás ficam muitos dias de desespero. "Foi um inferno", reforça Linda, notando que os pais também acabam por ficar dependentes da "preciosa medicação".
sábado, 7 de agosto de 2010
Raríssimas constrói casa única no mundo
Chama-se Casa dos Marcos e a primeira pedra foi lançada a 1 de Julho. Crianças com patologias raras e deficiência inerente terão um porto de abrigo numa estrutura que se destaca pelo modelo assistencial.
A Casa dos Marcos, o novo projecto da Raríssimas - Associação de Doenças Mentais e Raras, começa a ganhar formas na Moita. A primeira pedra foi lançada a 1 de Julho pela ministra da Saúde, Ana Jorge, e pela madrinha da instituição, Maria Cavaco Silva. É uma casa única no mundo e que deverá estar pronta dentro de um ano. Depois disso, é preciso equipar e decorar o novo espaço para que entre em pleno funcionamento. As portas estarão abertas a gente rara de todas as idades que terá várias valências ao dispor. Uma casa sem igual. "O que a diferencia é justamente o modelo assistencial. É um projecto que acompanha não só crianças a nível terapêutico, mas que se propõe também cuidar delas a tempo inteiro, em caso de total incapacidade ou impossibilidade familiar para o fazer. Além disso, procura também, através da nossa unidade de Centro de Actividades Ocupacionais (CAO), dotar estes doentes de capacidades que permitam a sua correcta inserção na sociedade de forma a torná-los cidadãos activos", adianta Paula Brito e Costa, presidente da Raríssimas.