sexta-feira, 19 de setembro de 2008

ATENÇÃO AOS CRONISTAS DO REINO…!!

A propósito de algumas crónicas publicadas nos meios de comunicação, como é o caso de "Metas do sucesso e escolaridade por cumprir", Luisa Mesquita teceu alguns comentários, tendo seleccionado a parte referente à política da educação especial.
A "Revolução no Ensino Especial" permitiu que a Senhora Ministra colocasse por despacho e decisão isolada, não passível por isso de engano, uma criança de 7 anos com deficiência profunda, sem nenhuma autonomia e por isso integrada numa instituição especializada, numa escola pública, sem garantir nenhum apoio especializado.
Não fosse a denúncia a diversos níveis e o despacho manter-se-ia para o ano lectivo em curso, sendo essa a vontade "revolucionária" da Ministra Socialista
Em Santarém, uma unidade de apoio a crianças surdas, recentemente inaugurada com dinheiros públicos e privados, possuindo todo o equipamento indispensável, está definitivamente ameaçada de que este ano lectivo não contará com uma professora de Língua Gestual, impedindo esta decisão, tomada de forma leviana, o ensino bilingue a estas crianças.
Em nome da "sustentação revolucionária" os pais têm à sua disposição uma Escola de Referência e por isso Guetizada num outro concelho do Distrito e as crianças com idades entre os 6 e os 10 anos serão "arrancadas" à socialização da família e da comunidade educativa que conhecem.
Terceira história. Este ano, as crianças sobredotadas e como tal avaliadas por médicos e psicólogos não puderam usufruir de um artigo da Lei n.º 3 de 7 de Janeiro de 2008, relativa ao Ensino Especial e que viabiliza a sua entrada no sistema educativo com um ano antecedência, face ao legislado para outras crianças.
Porque na azáfama de "legislar", "legislar" e "legislar de novo" o Partido Socialista (o do Governo e o da Assembleia da República) perdeu o artigo pelo caminho e foram obrigados, fóra de todos os prazos, a admitir as matrículas destas crianças com carácter excepcional, depois das denúncias das famílias e das respectivas associações.
Três simples relatos verídicos, confirmados in loco e que evidenciam "a dita remodelação do ensino especial".
Claro que não é só de "economicismo" que se trata é também de muita incompetência e desconhecimento.
Tudo junto, fiquei a saber, intitula-se "Revolução Socialista no Ensino".

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