Há escolas que se preparam para pedir a suspensão do parâmetro referente aos resultados dos alunos na avaliação de desempenho, com base num documento produzido pelo Conselho Científico para a Avaliação de Professores.
Uma escola de Vila Real poderá enviar para o Ministério da Educação um abaixo-assinado defendendo a suspensão do parâmetro B (resultados escolares). No Estoril há outra. Há também um caso, na região Centro, cujo Conselho Pedagógico se recusou a aprovar os instrumentos de avaliação e os professores, em reunião geral, se preparam para pedir a suspensão do processo.
Os sindicatos não identificam os estabelecimentos para não os sujeitarem a "pressões antecipadas" da tutela.
"Quando os professores perceberem que o seu esforço é inglório e que a avaliação - da qual depende a sua progressão na carreira - resulta de uma apreciação subjectiva reagirão de forma consistente e nacional. Não tenho dúvidas", insistiu.
No "mail verde" que criou para acompanhamento do processo, a Fenprof já recebeu mais de 500 queixas, em quatro meses. "E a procissão vai no adro", comenta ao JN Mário Nogueira.
"Há escolas que definiram metas de sucesso, por exemplo de 80%, e se o professor não a cumpre é penalizado na avaliação. É inaceitável", afirma o secretário-geral da Fenprof, que tal como a FNE e o Sindep recusam, liminarmente, que os resultados dos alunos façam parte dos parâmetros de avaliação de desempenho.
O CCAP recomenda que os resultados sejam "uma responsabilidade partilhada pela escola e pelo docente". Já a Associação Nacional de Professores, não discorda com o princípio desde que não se focalize nas notas. "Há testes padronizados aplicados aos alunos, muito usados nos EUA" que podem medir "a evolução da aquisição de conhecimentos", defendeu João Grancho. O problema, insistiu, "é que as escolas ainda não têm uma cultura de avaliação. É preciso tempo e formação, que não se centre na divulgação do diploma legal, mas na organização prática do processo" .
Uma escola de Vila Real poderá enviar para o Ministério da Educação um abaixo-assinado defendendo a suspensão do parâmetro B (resultados escolares). No Estoril há outra. Há também um caso, na região Centro, cujo Conselho Pedagógico se recusou a aprovar os instrumentos de avaliação e os professores, em reunião geral, se preparam para pedir a suspensão do processo.
Os sindicatos não identificam os estabelecimentos para não os sujeitarem a "pressões antecipadas" da tutela.
"Quando os professores perceberem que o seu esforço é inglório e que a avaliação - da qual depende a sua progressão na carreira - resulta de uma apreciação subjectiva reagirão de forma consistente e nacional. Não tenho dúvidas", insistiu.
No "mail verde" que criou para acompanhamento do processo, a Fenprof já recebeu mais de 500 queixas, em quatro meses. "E a procissão vai no adro", comenta ao JN Mário Nogueira.
"Há escolas que definiram metas de sucesso, por exemplo de 80%, e se o professor não a cumpre é penalizado na avaliação. É inaceitável", afirma o secretário-geral da Fenprof, que tal como a FNE e o Sindep recusam, liminarmente, que os resultados dos alunos façam parte dos parâmetros de avaliação de desempenho.
O CCAP recomenda que os resultados sejam "uma responsabilidade partilhada pela escola e pelo docente". Já a Associação Nacional de Professores, não discorda com o princípio desde que não se focalize nas notas. "Há testes padronizados aplicados aos alunos, muito usados nos EUA" que podem medir "a evolução da aquisição de conhecimentos", defendeu João Grancho. O problema, insistiu, "é que as escolas ainda não têm uma cultura de avaliação. É preciso tempo e formação, que não se centre na divulgação do diploma legal, mas na organização prática do processo" .
Sem comentários:
Enviar um comentário