No comício de sábado, a ME teve a oportunidade de, uma vez mais, proferir um discurso sapiente, tão ao seu gosto, mas distante da realidade. Entre outras afirmações, destaco as seguintes.
Maria de Lurdes Rodrigues enumerou o que disse serem reformas do seu Ministério, feitas a pensar na escola pública, através da melhoria da qualidade do ensino e do fomento da igualdade de oportunidades entre todos os cidadãos.
«A escola só consegue promover a igualdade de oportunidades e diminuir as desigualdades sociais, se for de qualidade», sublinhou, lembrando que as medidas levadas a cabo pelo seu Ministério estão a «diminuir o défice de qualificação dos portugueses» e a permitir que «cada vez mais jovens concluam com êxito o ensino secundário».
A ministra passou, de seguida, em revista as medidas parcelares lançadas no actual mandato legislativo, como o passe escolar, e o inglês no 1.º ciclo do ensino básico, apontando, em especial, a melhoria da acção social escolar que já envolve 700 mil alunos e que vai permitir mantê-los, mais tempo, na escola.
«A escola só consegue promover a igualdade de oportunidades e diminuir as desigualdades sociais, se for de qualidade», sublinhou, lembrando que as medidas levadas a cabo pelo seu Ministério estão a «diminuir o défice de qualificação dos portugueses» e a permitir que «cada vez mais jovens concluam com êxito o ensino secundário».
A ministra passou, de seguida, em revista as medidas parcelares lançadas no actual mandato legislativo, como o passe escolar, e o inglês no 1.º ciclo do ensino básico, apontando, em especial, a melhoria da acção social escolar que já envolve 700 mil alunos e que vai permitir mantê-los, mais tempo, na escola.
Este discurso sugere várias interrogações. Desde logo, o que entende a dita ME sobre "qualidade do ensino"?
Sobre o tão propalado aumento das qualificações dos portugueses, já caiu no campo anedótico nacional! Afinal, a política ministerial pretende o sucesso educativo real ou continua na senda do sucesso educativo estatístico?
Lançava um desafio à ME: desloque-se a uma escola e procure cumprir, durante um mês (será de mais?!!), a política educativa que tanto defende! Venha conhecer a realidade! Avalie o seu impacto in loco e ignore, por instantes, os relatórios que lhe fazem chegar ao gabinete!
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