terça-feira, 2 de setembro de 2008

Ministra da Educação sem receio de protestos


A poucos dias da abertura de mais um ano escolar, a ministra da Educação mostra mais uma vez não recear a contestação dos sindicatos .
O esforço do Governo, diz Maria de Lurdes Rodrigues, tem sido compensado pelos resultados dos alunos.
Este ano lectivo, acrescenta a ministra, estão reunidas as condições para vir a ser prestado um bom serviço público de educação.
«É um ano que começa com mais alunos e em que os resultados escolares foram melhores. É um ano em que teremos mais cursos profissionais, mais investimento nas escolas, mais acção social escolar, mais apoio para as famílias, mais livros, computadores, melhores condições de ensino e aprendizagem. Portanto, espero que seja um ano em que se presta um melhor serviço público de educação», salienta.
Maria de Lurdes Rodrigues comenta ainda, nesta entrevista à TSF, a situação dos 40 mil professores que, segundo a FENPROF, não foram colocados este ano. A ministra reconhece que as necessidades das escolas são cada vez mais reduzidas.
«O que acontece é que no início de cada ano o Ministério coloca os professores apenas para as necessidades residuais, como seja a substituição de pessoas que se reformaram ou que estão ausentes por qualquer motivo. É um número de colocações reduzida que corresponde às necessidades que as escolas manifestaram», salienta.
Sobre os protestos da FENPROF, que já começaram na segunda-feira, a ministra adianta estar preparada.
«A contestação faz parte da vida social e por isso temos que estar preparados para ela assim como para os processos de integração normal. Será um ano de grande esforço e trabalho, mas que é compensado pelos resultados escolares e pelo facto de estarmos a conquistar alunos para o sistema educativo», salienta.
Maria de Lurdes Rodrigues acompanha, esta manhã, o primeiro-ministro José Sócrates na visita a três escolas de Lisboa que vão beneficiar de obras de modernização.
A visita começa às 10:00 na Escola Secundária Pedro Nunes, continua na Filipa de Lencastre e termina na Escola Secundária Passos Manuel.
A ministra acredita que estas obras que podem decorrer nos próximos 12 a 15 meses não vão perturbar o ano lectivo nestas escolas.

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