Cerca de duas dezenas de professores do 1º Ciclo de Educação Especial com especialização e com vínculo à Função Pública protestaram esta quinta-feira no Rossio, em Viseu, porque não podem concorrer às vagas disponibilizadas na segunda fase do concurso que vão ser preenchidas por professores contratados.
"Somos professores com 18 anos de carreira na Educação Especial, com experiência e habilitações, devíamos dar continuidade pedagógica aos alunos que temos acompanhado ", argumenta Isabel Neto que há seis anos desempenha funções na Unidade de Ensino Estruturado da Ribeira , em Viseu.
"A minha escola não tem ninguém na Educação Especial e o lugar vai ser ocupado um professor contratado, sem experiência", sublinhou.
"Isto é uma questão de gestão de recursos", adianta a professora que vai ter de regressar ao ensino regular, onde nunca deu aulas.
"Numa altura de contenção esbanja-se dinheiro desta maneira ?", questiona Ilda Pestana, docente com um doutoramento em Educação Especial.
"Só queremos saber porque não nos foi dada a possibilidade de concorrer", atira.
In: JN
Nota: No texto original surge a referência ao Ensino Especial. No texto publicado, essa referência foi atualizada para Educação Especial.
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