É um ano letivo a várias velocidades e marcado por cortes e incertezas aquele que começou, esta quinta-feira, para um milhão e 350 mil alunos. Menos professores de Educação Especial, menos funcionários destacados através dos programas ocupacionais do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), técnicos dos cursos profissionais por contratar e alunos ainda com horários indefinidos e turmas por decidir.
Adalmiro Fonseca, da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), passou os últimos dias em rondas por escolas do Norte e ouviu queixas e preocupações. “Na maior escola de Gaia, no ano passado estavam colocados 10 funcionários ao abrigo dos programas do IEFP. Este ano, vão ter quatro”, conta, explicando que esta redução “está a acontecer em várias escolas e põe em causa a segurança dos alunos”.
O corte também está a afectar a Educação Especial: “Conheço uma escola que no ano passado tinha oito professores e agora o Ministério diz que chegam quatro. Mas há outros casos”, garante Arlindo Ferreira, autor do Blog de ArLindo.
Continuação da notícia do jornal I aqui.
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