Os alunos de etnia cigana são separados dos colegas e colocados em turmas diferentes, onde recebem formação de qualidade inferior à das restantes crianças, denuncia a Amnistia Internacional.
A primeira experiência escolar de milhares de crianças na Eslováquia é a de serem separadas dos seus colegas e integradas em turmas diferentes. É o que acontece aos alunos de etnia cigana, que além de serem submetidos à humilhação da separação, ainda estão sujeitos à discriminação de receberem ensino de qualidade inferior ao dos restantes estudantes, revela a Amnistia Internacional (AI)
Segundo os responsáveis da organização, os atos de discriminação e segregação baseados na etnia são proibidos à luz do direito internacional dos direitos humanos, bem como nos termos da legislação da União Europeia e das leis da Eslováquia. «Porém, as autoridades eslovacas não têm assegurado o respeito destas normas e têm falhado nas suas promessas de ação concreta para mudar a situação».
Nesse sentido, foi criada uma petição na internet, dirigida ao primeiro-ministro eslovaco, a pedir medidas que protejam o direito à educação de todas as crianças e impeçam a segregação e discriminação dos meninos e meninas de etnia cigana.
In: Fátima Missionária, por sugestão de Livresco.
Independentemente das raízes e das condições socioeconómicas das famílias e dos alunos, trata-se de uma questão de direitos humanos. A notícia pode provocar algum descontentamento mas, simultaneamente, alívio porque se refere a uma realidade distante. No entanto, a política educativa atual segue essa tendência para com os alunos com necessidades educativas especiais. Basta estar atento aos jornais e telejornais.
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