A maior parte dos alunos reconhece valor e utilidade da escola, enquanto as famílias apontam para fasquia mínima de formação o 12º ano de escolaridade, segundo dados do barómetro da associação de Empresários pela Inclusão Social (EPIS).
O diretor geral da EPIS, Diogo Simões Pereira, destaca sobretudo o balanço que os alunos actualmente fazem: “Toda a avaliação positiva que os alunos fazem da escola e da relação que têm com os professores".
“Depois, em segundo lugar, aqueles indicadores que evoluíram mais neste período, de 2007 a 2012, e que são em primeiro lugar as expectativas das famílias e dos alunos em relação à educação e a noção da utilidade da escola”, acrescenta o responsável.
Ao mesmo tempo, o barómetro (...) revela que aumentaram as dificuldades financeiras das famílias incluídas no programa EPIS -“Mediadores para o sucesso escolar”.
Os números não são animadores. Os rendimentos estão a baixar desde 2007, com um agravamento significativo a partir de 2010. Por seu lado, aumentaram as famílias a receber apoios sociais e também aquelas que recebem o ordenado mínimo nacional, tendo duplicado nos últimos cinco anos.
Ao mesmo tempo que crescem as dificuldades, o barómetro da EPIS detecta uma “redução na cobertura da ação social escolar”, explica director geral da EPIS.
Os dados do barómetro EPIS baseiam-se nas respostas de mais de 23 mil alunos, que também dão nota positiva ao conforto das escolas no período de 2007 a 2012, que corresponde a um dos maiores ciclos de investimento em infraestruturas escolares.
In: RR
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