terça-feira, 3 de setembro de 2013

A política educativa dos horários a concurso

Há situações que, aparentemente, não têm qualquer justificação lógica. Vem isto a propósito do recente processo de recrutamento de professores. Como é do conhecimento, há horários indicados pelas escolas que não foram preenchidos. Sobre esta situação, o Ministério da Educação e Ciência refere o seguinte:
Os horários que foram pedidos pelos Agrupamentos de Escolas / Escolas Não Agrupadas e que não foram preenchidos neste concurso, concurso de Mobilidade Interna, deverão voltar a ser pedidos, caso se mostrem necessários, acrescidos de outros que se revelem necessários para novas necessidades que entretanto surjam, para que possam ser preenchidos em sede de Reserva de Recrutamento e Contratação Inicial. (cf. n.º 9 da CIRCULAR Nº B13025586X).
Estamos perante algo surpreendente. As escolas enviaram horários para preenchimento mas o ministério optou por devolvê-los para serem de novo solicitados. Entretanto, como a colocação seguinte ocorre apenas na segunda semana de setembro, esta situação vem criar alguma instabilidade e dificultar a organização do arranque do ano letivo. 
Por outro lado, cria alguma injustiça, já reclamada em anos anteriores, porque permite que docentes dos quadros, entretanto afastados da área de residência, vejam lugares do seu interesse ocupados por docentes com menor graduação profissional.
Porque não foram tidos em conta todos os horários indicados pelas escolas neste concurso?!...

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