As notas dos alunos portugueses estagnaram ou, até regrediram, sobretudo a ciências, em 2012 e comparando com três anos antes. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico reconhece que a tendência da última década, em Portugal, foi de melhoria sustentada (com a exceção da ciência), mas os números colocam um ponto de interrogação na tendência futura.
No relatório PISA 2012 sobre Matemática, Leitura e Ciências divulgado esta terça-feira, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) faz uma leitura de longo prazo dos dados. Na matemática, os resultados dos alunos lusos deram um salto entre 2006 e 2009, mas três anos depois estagnaram, nos 487 pontos. Na leitura, repete-se o padrão, com a nota do ano passado a fixar-se nos 488 pontos (apenas menos um do que no triénio anterior).
Nas ciências o panorama é pior, já que as notas baixaram quatro pontos, para 489. Nestas áreas do saber, a nota média dos países da OCDE é de 494 (matemática), 496 (leitura) e 501 (ciências).
O OCDE aponta, também, o facto de Portugal ter conseguido, ao mesmo tempo, diminuir o número de alunos com notas muito baixas e aumentado o número de estudantes excelentes. "Entre 2003 e 2012, Itália, Polónia e Portugal aumentaram a fatia dos melhores desempenhos e, em simultâneo, reduziram a fatia dos fracos desempenhos", lê-se no relatório.
In: JN
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