"Já posso comer de faca, vestir, pentear, atar os cordões, pintar e fazer um braço de ferro com os meus amigos". Rodrigo sabe bem o que fazer com a nova prótese mioelétrica, que recebeu ontem. O menino, de 5 anos, de Fão (Esposende), que nasceu sem a mão direita, foi à Clínica OrtoAdapta, em Braga, testar o mecanismo. A prótese, que custa 20 mil euros, foi paga pelo hospital de Braga.
"Ele agora é seguido lá [Braga] e a médica, quando o viu, disse que a prótese que ele tinha já estava pequena e que ia requisitar uma nova ao hospital. Nunca imaginei que iam validar e por incrível que pareça pagaram tudo. Esta prótese é para três anos e o hospital aprovou logo dois encaixes: quando este ficar pequeno, já está pago o outro. Ficamos surpreendidos e estamos muito contentes", adiantou Sandra Hipólito, mãe do menino.
A diferença principal em relação à antiga mão mioelétrica de Rodrigo é que a nova, mais avançada, tem dois sensores. "Antes era só um: abria os três dedos e depois fechava-se sozinha. Agora, ele controla: abre e fecha quando quer", explicou Sandra.
A prótese nova tinha sido um pedido do menino ao Pai Natal. "Foi uma prenda de Natal fantástica. Na semana passada ligaram-me da clínica e já está pronta. Ele queria muito uma mão. Anda aflito na pré-escola porque quer escrever com a mão direita", disse.
Ontem, as primeiras pessoas a ver o Rodrigo com a nova mão foram, para além da mãe, os amigos da escola. "Diziam que eu ainda não sabia apertar os cordões. Até aperto só com uma mão", conta, despachado.
In: CM
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