Rita e Inês são duas de três gémeas. Sofrem de paralisia cerebral, que foi detetada aos seis meses. Curiosamente, à nascença, os médicos só não acreditavam que Carolina, a terceira irmã, sobrevivesse. "Tive de assinar um termo de responsabilidade para a trazer", recorda a mãe. No entanto, Carolina não tem qualquer limitação.
A aposta na formação é a imagem de marca das duas irmãs. Rita quer tirar jornalismo e especializar-se em desporto. Já Inês prefere a escrita criativa. Ambas têm boas notas, mas ambicionam mais. "Eu quero ir à segunda fase a Português", repete Inês, que nem precisa da média, mas não aceita entrar com uma nota mais baixa, porque, confessa, "o exame não correu muito bem".
As duas jovens estão perfeitamente integradas e são muito queridas pelos colegas. Muitos aconselharam-nas a fazer menos disciplinas por ano, mas elas insistiram sempre em fazer tudo nos respetivos anos.
"Foi um esforço enorme, mas quiseram mostrar que eram capazes", conta a família.
In: JN
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