Choro, birras, insónias e problemas de alimentação podem ser sintomas de mal-estar psicológico. São cada vez mais os que procuram ajuda para os filhos na consulta Bebés Irritáveis do Hospital D. Estefânia, em Lisboa.
A maior parte dos pais conseguem distinguir os vários choros dos bebés - dor, fome, enfado - e intuitivamente encontrar respostas para os filhos. Para os casos mais difíceis, a Unidade de Primeira Infância do Hospital D. Estefânia, em Lisboa, criou há três anos a consulta de Bebés Irritáveis.
"O nosso interesse é descobrir de que maneira vamos pôr o bebé calmo e a família a ter um relacionamento satisfatório com ele", explica o pedopsiquiatra Pedro Caldeira, responsável pela unidade a funcionar no Bairro da Encarnação. A equipa é formada por três pedopsiquiatras, duas enfermeiras e uma psicóloga.
O motivo principal que leva os pais a recorrerem à unidade de saúde mental são dificuldades de comportamento, como birras, atitudes de oposição, de agressividade, que podem corresponder a vários diagnósticos.
Muitos destes casos podem ter a ver com a relação da criança com a família e o meio envolvente. "Há crianças que têm uma experiência muito negativa do mundo", garante Pedro Caldeira.
O pedopsiquiatra refere a existência de situações mais graves. Algumas crianças com um ano recusam alimentos de forma persistente, o que afecta o peso e sua sobrevivência. Mas os casos de morte são raros. Um ou dois por ano, de acordo com o clínico.
Ao nível de intervenção, "é muito importante observar os bebés, gerir informações e perceber a ansiedade das pessoas à sua volta", acrescenta.
Um dos príncipios é, de resto, "trabalhar em aliança com a família". Por exemplo, em casos de insónia grave, o pedopsiquiatra aconselha, por vezes, os pais a dormirem com os bebés, por considerar que precisam do contacto com os progenitores. Uma sugestão que surpreende alguns.
O médico garante que, no geral, as crianças tratadas na unidade evoluem de modo favorável. Nos casos "graves" a taxa de sucesso é de apenas um terço.
O número de utentes tem vindo a aumentar. Em 2007, foram cerca de 200 e este ano vão ultrapassar os 300.
A maior parte dos pais conseguem distinguir os vários choros dos bebés - dor, fome, enfado - e intuitivamente encontrar respostas para os filhos. Para os casos mais difíceis, a Unidade de Primeira Infância do Hospital D. Estefânia, em Lisboa, criou há três anos a consulta de Bebés Irritáveis.
"O nosso interesse é descobrir de que maneira vamos pôr o bebé calmo e a família a ter um relacionamento satisfatório com ele", explica o pedopsiquiatra Pedro Caldeira, responsável pela unidade a funcionar no Bairro da Encarnação. A equipa é formada por três pedopsiquiatras, duas enfermeiras e uma psicóloga.
O motivo principal que leva os pais a recorrerem à unidade de saúde mental são dificuldades de comportamento, como birras, atitudes de oposição, de agressividade, que podem corresponder a vários diagnósticos.
Muitos destes casos podem ter a ver com a relação da criança com a família e o meio envolvente. "Há crianças que têm uma experiência muito negativa do mundo", garante Pedro Caldeira.
O pedopsiquiatra refere a existência de situações mais graves. Algumas crianças com um ano recusam alimentos de forma persistente, o que afecta o peso e sua sobrevivência. Mas os casos de morte são raros. Um ou dois por ano, de acordo com o clínico.
Ao nível de intervenção, "é muito importante observar os bebés, gerir informações e perceber a ansiedade das pessoas à sua volta", acrescenta.
Um dos príncipios é, de resto, "trabalhar em aliança com a família". Por exemplo, em casos de insónia grave, o pedopsiquiatra aconselha, por vezes, os pais a dormirem com os bebés, por considerar que precisam do contacto com os progenitores. Uma sugestão que surpreende alguns.
O médico garante que, no geral, as crianças tratadas na unidade evoluem de modo favorável. Nos casos "graves" a taxa de sucesso é de apenas um terço.
O número de utentes tem vindo a aumentar. Em 2007, foram cerca de 200 e este ano vão ultrapassar os 300.
in JN On line
Comentário:
Embora não sendo matéria de Educação Especial, nem de Política Educativa, esta notícia tem a sua pertinência no âmbito da intervenção precoce e do apoio à família.
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