A Comissão Europeia quer que os sistemas escolares dos Estados-membros se adequem mais às necessidades dos alunos, pelo que é necessário melhorar a qualidade do ensino. Na comunicação "Melhorar as Competências para o Século XXI: Uma Agenda para a Cooperação Europeia nas Escolas", Bruxelas propõe três áreas de intervenção, a primeira das quais diz respeito à necessidade de a escola "garantir uma aprendizagem de alta qualidade a todos os estudantes".
A generalização do ensino pré-escolar, a redução do abandono escolar precoce e a melhoria do apoio dado nas escolas oficiais aos alunos com necessidades especiais estão entre os caminhos apontados pela Comissão Europeia. Por outro lado, Bruxelas que "dar a todos os alunos as competências de que necessitam para a vida".
Neste sentido, a comunicação aponta a necessidade de "melhorar os níveis de leitura, escrita e cálculo, reforçar as competências 'aprender a aprender' e modernizar os currículos, os materiais didácticos, a formação dos professores e os métodos de avaliação em conformidade".
A Comissão sente também a necessidade de "melhorar a qualidade do pessoal docente e não docente", nomeadamente através da formação e da garantia de um "recrutamento de professores mais eficaz". Para a Comissão Europeia, "o ensino escolar é cada vez mais considerado um elemento essencial para garantir o desenvolvimento dos Estados-membros e alcançar os objectivos da Estratégia de Lisboa para o Crescimento e o Emprego.
"Segundo dados de Bruxelas, actualmente, 24,1 por cento dos jovens (17,6 por cento de raparigas e 30,4% de rapazes) da União Europeia têm um desempenho fraco em literacia.
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