Retirar crianças aos pais a meio da noite ou de madrugada, como aconteceu há seis anos com uma família de Foros de Salvaterra, só faz sentido se houver uma situação de risco de vida iminente para os menores.
Caso contrário, "essa não é a melhor solução" e deve procurar evitar-se a institucionalização, defende Carolina Neves Carvalho, 52 anos, que é a nova presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Vila Franca de Xira.
"No caso de Foros não posso manifestar-me porque não conheço o processo. Mas aqui evitamos tirar as crianças aos pais. Só se parte para uma situação dessas se for realmente uma situação de risco, senão não vale a pena. Se não houver risco, tirar as crianças de noite não faz sentido", defende.
Em 2008, recorde-se, (...) o caso de uma mãe de Foros de Salvaterra, Marília Baptista, que viu as autoridades entrarem em sua casa de noite, acompanhadas por cães, e lhe tirarem os filhos da cama para os enviarem para um lar. Em Vila Franca de Xira, a presidente da CPCJ explica que o principal objectivo dos técnicos é que os menores fiquem com os pais e na maioria dos processos que acompanham é isso que acontece.
"Tentamos sempre ser o mais justos possível nas nossas decisões. A maioria fica junto dos pais, fazemos um acordo de promoção e protecção com os pais. Quando eles não têm condições, fazemos isso junto de um familiar ou pessoa idónea. O acolhimento é a última alternativa. Institucionalizar é uma coisa dura. Só partimos para essa solução quando vemos que a criança no meio em que está inserida não tem condições e corre um sério risco, não apenas de vida como psicológico e emocional", explica.
Caso contrário, "essa não é a melhor solução" e deve procurar evitar-se a institucionalização, defende Carolina Neves Carvalho, 52 anos, que é a nova presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Vila Franca de Xira.
"No caso de Foros não posso manifestar-me porque não conheço o processo. Mas aqui evitamos tirar as crianças aos pais. Só se parte para uma situação dessas se for realmente uma situação de risco, senão não vale a pena. Se não houver risco, tirar as crianças de noite não faz sentido", defende.
Em 2008, recorde-se, (...) o caso de uma mãe de Foros de Salvaterra, Marília Baptista, que viu as autoridades entrarem em sua casa de noite, acompanhadas por cães, e lhe tirarem os filhos da cama para os enviarem para um lar. Em Vila Franca de Xira, a presidente da CPCJ explica que o principal objectivo dos técnicos é que os menores fiquem com os pais e na maioria dos processos que acompanham é isso que acontece.
"Tentamos sempre ser o mais justos possível nas nossas decisões. A maioria fica junto dos pais, fazemos um acordo de promoção e protecção com os pais. Quando eles não têm condições, fazemos isso junto de um familiar ou pessoa idónea. O acolhimento é a última alternativa. Institucionalizar é uma coisa dura. Só partimos para essa solução quando vemos que a criança no meio em que está inserida não tem condições e corre um sério risco, não apenas de vida como psicológico e emocional", explica.
Fonte: O Mirante por indicação de Livresco
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