A Microsoft sempre escolheu ter uma política de solidariedade social intensa, dedicando-se a causas que, ao longo do tempo, foi tomando como suas. O que não previa é que de repente, no pico da crise, o drama se instalasse na própria companhia, em Portugal. (...)
Mas o que não falta são projetos na área da economia social. "A Microsoft prefere agir mais numa lógica da capacitação do que apenas na mera lógica existencialista do dinheiro", afirma Vânia Neto. Por exemplo, no último ano a empresa gastou perto de 4 milhões de euros a combater a pirataria informática, através da oferta de software a pessoas com deficiência, autismo e dificuldades na fala, no âmbito do programa "vox for all" ou da oferta de tablets às alas de pediatria dos hospitais de Santa Maria e da Luz e também ao IPO - Instituto Português de Oncologia. Mas a doação de software é feita em Portugal desde 2007 e já custou de 15 milhões de dólares.
Atualmente, existe também a possibilidade de adesão ao serviço Office 365 para instituições sem fins lucrativos, que disponibiliza a estas organizações o mesmo Office na Cloud que é disponibilizado às empresas, com o objetivo de ajudar na sua modernização e produtividade. Desde Junho já aderiram ao programa mais de 100 instituições portuguesas. Neste contexto, a empresa está neste momento a ultimar uma aplicação tecnológica para a área da saúde, revela a directora. Mas por enquanto os pormenores são segredo.
Na lógica da capacitação, a Microsoft, que é a única empresa privada que faz parte do Consórcio Internet Segura, tem um programa em colaboração com a PSP, no âmbito do qual dá formação nas escolas: a alunos, professores e também pais - "que às vezes são os piores inimigos, quando colocam determinadas publicações, incluindo fotografias, nas redes sociais", diz Vânia Neto. O objectivo é combater o ciberbullying e ensinar a usar a internet com sabedoria.
Fonte: Jornal I
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