Escolas de Educação Especial e Centros de Recursos para a Inclusão exigiram este sábado mais apoio e um guião orientador para a retoma das atividades presenciais, face à necessidade de medidas de precaução devido à pandemia de covid-19.
Em comunicado, os Centros de Recursos para a Inclusão (CRI) e as Escolas de Educação Especial das instituições particulares de solidariedade social (IPSS) associadas da Humanitas - Federação Portuguesa para a Deficiência Mental reclamaram "mais apoio" por parte do Ministério da Educação.
"Na perspetiva de as aulas retomarem a sua forma presencial em setembro, ambas as respostas sociais exigem mais apoio, maior orçamento e, sobretudo, um guião orientador", afirmam em comunicado estas estruturas.
Para a Humanitas, o Ministério da Educação deve dar "um maior apoio", ao nível de orientações práticas, mas também com um aumento de orçamento.
Tanto o CRI como as Escolas de Educação Especial são "mais-valias imprescindíveis para o ensino regular", defendem no documento, em que anunciam a criação de um fórum de discussão aberto à sociedade sobre a temática da escola inclusiva em Portugal, com o objetivo de colaborar com a tutela na tomada de decisões nesta matéria.
"A maioria das Escolas de Educação Especial (que fazem parte da resposta socioeducativa das IPSS) viram-se impelidas a reabrir, normalmente, em 18 de maio. Porém, nem todas tinham condições para o fazer e muitas apenas retomaram em junho", acrescentou a organização.
Fonte: JN
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