domingo, 19 de julho de 2020

De A a Z. Tudo o que já se sabe sobre o regresso às aulas (mesmo o que custa a perceber)

Apesar da chuva de críticas de que a organização do próximo ano letivo já chegou muito tarde e de que existem ainda um conjunto de orientações questionáveis, o comboio está a tentar sair da estação, sendo certo que entre os dias 14 e 17 de setembro tudo tem de estar a funcionar. (veja aqui o calendário escolar)

Segundo o ministério da Educação, o plano parte da premissa de que as aulas vão ser presenciais, apesar de as orientações para as escolas preverem também regimes misto e não presencial. No regime não presencial, a carga horária semanal passa a ser distribuída por sessões síncronas e assíncronas, à semelhança do que foram os últimos meses de aulas.

Entre os alunos que vão regressar, estarão os alunos beneficiários da ação social escolar, ou sinalizados pelas comissões de proteção de crianças e jovens. As escolas são assim obrigadas a escolher integrar estes alunos nas suas turmas, mesmo que avancem os regimes misto e não presencial.

No cenário das aulas presenciais será obrigatório o uso de máscara por todos os que frequentam os estabelecimentos de ensino, desde os professores ao pessoal não docente ou encarregados de educação.

Recorde-se que a obrigação do uso de máscara abrange os alunos a partir do 2.º ciclo.

Outras das obrigações é a lavagem das mãos com água e sabão e a secagem com toalhetes de papel. As escolas devem disponibilizar uma solução antissética de base alcoólica à entrada dos recintos.

Às escolas cabe ainda, segundo a Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE), reorganizar os horários escolares, de modo a que as turmas funcionem em turnos de meio dia, para evitar grande concentração de alunos.

As aulas, preferencialmente dadas em espaços amplos e, sempre que possível, não comprometendo a segurança dos alunos, devem manter-se as janelas e portas abertas, de modo a permitir uma melhor circulação do ar.

Cada turma deve manter-se na mesma sala e os alunos devem ter lugares fixos. As mesas devem estar dispostas, preferencialmente, com a mesma orientação e as horas de almoço devem ser desfasadas.

As polémicas

Das orientações que foram tornadas públicas, tem sido bastante questionada a questão do distanciamento físico entre os alunos e entre alunos/docentes de, pelo menos, um metro. Na verdade, traduz-se numa diminuição face à recomendação dos restantes contextos, em que a distância recomendada é de um metro e meio ou de dois metros.

E na hora de praticar desporto, os alertas voltam a soar. As normas enviadas para as escolas referem apenas que a prática de desporto, bem como outras atividades que impliquem maior contacto físico, devem ser planificadas e adequadas às orientações das autoridades de saúde em vigor.

Fonte: Executive Digest por indicação de Livresco

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