Portugal está entre os países mais capazes da Europa na hora de estabelecer objectivos claros para garantir a equidade e a inclusão no ensino superior. Os problemas começam na hora de executar as estratégias definidas, já que há falhas na articulação entre o Estado e as universidades. A conclusão é de um relatório da rede europeia Eurydice, divulgado esta quarta-feira, que classifica a situação como “paradoxal”.
O estudo “Rumo à equidade e inclusão no ensino superior na Europa” (“Towards equity and inclusion in higher education in Europe”, no original) avalia 49 sistemas educativos europeus e, no cômputo geral, Portugal não fica mal na fotografia: com 20 pontos, tem o 15.º melhor desempenho, em igualdade com a Suíça. A melhor avaliação é conseguida pela Itália (28 pontos) e a pior pela Bósnia e Herzegovina (apenas 3 pontos).
Entre a capacidade de enunciar objectivos e a dificuldade da sua concretização, é a própria rede Eurydice que aponta para uma situação “um pouco paradoxal” do país. O ensino superior nacional tem a pontuação máxima (quatro pontos, o que significa que cumpre todos os critérios estabelecidos) em termos definição e enunciação das políticas. Ao todo são dez as dimensões avaliadas. (...)
Fonte: Continuação da notícia em Público
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