Acesso à obra "Pesquisas em Educação Inclusiva: Questões Teóricas e Metodológicas". Fica um pequeno extrato da apresentação da obra:
No período de 2006 a 2013, na Universidade de Brasília, no Programa de Pós-Graduação em Linguística, o grupo liderado pela professora Maria Izabel Magalhães investigou o processo de inclusão de alunos/as com deficiência nas escolas regulares. O processo de inclusão foi orientado a partir das diretrizes preconizadas a partir da Conferência Educação para Todos (em 1990) e da Declaração de Salamanca (em 1994).Tais documentos internacionais foram sancionados na legislação brasileira e traçavam como objetivo, entre outras questões, a ampliação da oferta da Educação Especial nas escolas regulares – Educação Inclusiva.
O processo de construção da inclusão, ao alcançar o “status de imperativo de Estado e tornar-se uma das estratégias contemporâneas mais potentes para que o ideal da universalização dos direitos humanos e individuais fosse visto como uma possibilidade” (LOPES E FABRIS, 2013) passou a se inserir “dentro da inteligibilidade que promove a ampla circulação das pessoas, os fluxos internos nos organismos de Estado, a diversidade, [...] o consumo, a produção cultural, [...] a autonomia, o empreendedorismo, a caridade e a solidariedade” (idem, 2013).
Observamos, assim, a crescente matrícula de alunos e alunas com deficiência nas escolas regulares, que resultou em mudanças profundas tanto na prática pedagógica e na metodologia de ensino como nas estruturas das escolas, na formação docente e, principalmente, na política educacional voltada para pessoas com deficiência. Em 2007, em razão da implantação da política educacional inclusiva, era necessário conhecer a imagem que os/ as professores/as de escola regular estavam construindo a respeito da surdez e do/da aluno/aluna surdo/surda; bem como a influência desta imagem na sua prática pedagógica. (...)
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