Bede, um adolescente de 16 anos, foi impedido de voar em primeira classe com os seus pais por, alegadamente, ter Síndroma de Down. A família vai processar a companhia aérea por discriminação. Veja o vídeo.
Depois de mais de 30 voos em família sem qualquer incidente, Joan e Robert Vanderhorst foram surpreendidos por um elemento da tripulação da American Airlines que os chamou à parte dos restantes passageiros e lhes disse que Bede constituía um "risco para o voo", relataram ao jornal "The Huffington Post".
A partir desse momento, Joan começou a filmar a situação com o seu telemóvel, enquanto Robert, que é advogado, procurava demonstrar, através do comportamento do filho, que ele não constituiria qualquer tipo de problema para a viagem. "O meu filho não é diferente de uma criança de quatro ou cinco anos", argumentou.
Contudo, segundo um porta-voz da American Airlines, o comportamento de Bede era "agitado, correndo de um lado para o outro na área de embarque" e, por esse motivo, foi determinado pela companhia de que se tratava de um passageiro que "não estava pronto para voar".
A família acabou por ser impedida de embarcar. Foi escoltada pela polícia do aeroporto para um outro voo, da United Airlines, onde foram colocados na última fila da classe económica, o que a família considerou ter sido uma segunda humilhação.
"Foi horrível, humilhante. Fomos tratados como criminosos", disse o pai de Bede ao "Daily News".
Quanto aos números deste caso, os Vanderhorst dizem também que não foram reembolsados pelos quase 500 euros que gastaram a mais para viajar em primeira classe.
In: JN online
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