sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Companhia aérea proibiu jovem com deficiência de voar em 1.ª classe

Bede, um adolescente de 16 anos, foi impedido de voar em primeira classe com os seus pais por, alegadamente, ter Síndroma de Down. A família vai processar a companhia aérea por discriminação. Veja o vídeo.

Depois de mais de 30 voos em família sem qualquer incidente, Joan e Robert Vanderhorst foram surpreendidos por um elemento da tripulação da American Airlines que os chamou à parte dos restantes passageiros e lhes disse que Bede constituía um "risco para o voo", relataram ao jornal "The Huffington Post".

A partir desse momento, Joan começou a filmar a situação com o seu telemóvel, enquanto Robert, que é advogado, procurava demonstrar, através do comportamento do filho, que ele não constituiria qualquer tipo de problema para a viagem. "O meu filho não é diferente de uma criança de quatro ou cinco anos", argumentou.

Contudo, segundo um porta-voz da American Airlines, o comportamento de Bede era "agitado, correndo de um lado para o outro na área de embarque" e, por esse motivo, foi determinado pela companhia de que se tratava de um passageiro que "não estava pronto para voar".

A família acabou por ser impedida de embarcar. Foi escoltada pela polícia do aeroporto para um outro voo, da United Airlines, onde foram colocados na última fila da classe económica, o que a família considerou ter sido uma segunda humilhação.

"Foi horrível, humilhante. Fomos tratados como criminosos", disse o pai de Bede ao "Daily News".

Quanto aos números deste caso, os Vanderhorst dizem também que não foram reembolsados pelos quase 500 euros que gastaram a mais para viajar em primeira classe.

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