Entre as 29 instituições públicas de ensino superior, apenas uma, o Instituto Politécnico da Guarda, não tem um gabinete destinado a apoiar os estudantes com deficiência. Já no universo das principais instituições privadas do país, acontece apenas no Instituto Superior da Maia.
Quando o Grupo de Trabalho para o Apoio a Estudantes com Deficiências no Ensino Superior foi criado, em 2004, apenas 13 das então 30 instituições públicas (a Universidade de Lisboa e a Universidade Técnica de Lisboa fundiram-se numa única entidade, entretanto) tinham serviços de apoio a estudantes com deficiência. Atualmente, de acordo com o diretório dos serviços de apoio para estudantes com deficiência, há 99 instituições a apoiar estes alunos.
A lista inclui quase todas as instituições públicas. A exceção é o Politécnico da Guarda, que de acordo com os últimos dados da Direção-Geral do Ensino Superior recebeu cinco estudantes com deficiência, entre 2007 e 2011. Fonte da instituição garante, porém, que, apesar da inexistência deste serviço, “sempre que um aluno com deficiência entra” nalgum dos seus cursos, os casos “são todos acompanhados” pelos serviços de ação social e pelos técnicos da instituição. No privado, há 70 instituições de ensino superior com este tipo de serviços.
Fonte: Público
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