Outras das boas notícias do relatório são a redução significativa do consumo de substâncias aditivas por parte dos estudantes e a melhoria dos indicadores de comportamentos nas salas de aulas. Sobre os casos de indisciplina, o presidente do CNE defendeu que é preciso compreender os alunos e perceber que nas aulas deve haver períodos de concentração mas também períodos de mais flexibilidade.
Já no que toca a problemas detectados, o presidente do CNE lembrou as elevadas taxas de retenção e o fenómeno "extremamente surpreendente doaumento imprevisível de Ritalina -- um dos medicamentos mais utilizados para combater o défice de atenção".
Citando dados do Infarmed, David Justino indicou que atualmente são vendidas 300 mil embalagens por ano. "Eu não creio que seja um bom sinal", resumiu, criticando o facto de em vez de se desenvolverem processos de educação, tentar-se “tratar tudo com medicamentos".
"Temos ou não um sistema educativo que está feito para não saber lidar com crianças irrequietas? Temos ou não um sistema educativo que não sabe lidar com estas crianças e diagnostica como doença? O próprio sistema educativo está ou não excessivamente padronizado e não sabe trabalhar com a diferença?", questionou, a este respeito, a deputada do Bloco de Esquerda, Joana Mortágua.
Fonte: Público
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