O gabinete de estatística europeu, Eurostat, apresenta hoje um relatório sobre a situação do abandono escolar nos 27 países da União Europeia em 2012, sublinhando que a situação tem melhorado: no ano passado, 13% dos jovens europeus entre os 18 e os 24 anos deixaram a escola antes do tempo. Comparando com o ano anterior, registou-se uma melhoria de um ponto percentual.
O documento aponta Portugal como o país que registou a "maior queda", passando de 38,8% casos de abandono em 2005 para 20,8% no ano passado.
O estudo mostra ainda que os rapazes são quem tem mais dificuldade em concluir os estudos. Em Portugal, 27,1% de homens e 14,3% de mulheres tinham abandonado precocemente a escola. Comparando com 2010, houve uma redução de 7,9 pontos percentuais e, cinco anos antes, havia 38,8% de jovens em Portugal que tinham deixado a escola antes do tempo.
A nível europeu, a percentagem de jovens que abandonam os estudos precocemente varia entre os 4% da Eslovénia e os 25% em Espanha, sendo "os casos mais problemáticos a Espanha (24,9%), Malta (22,6%) e Portugal (20,8%)", sublinha o relatório.
Apesar de ser apontado como o país que fez mais progressos, Portugal partiu para este ranking comparativo com uma elevada percentagem de abandono escolar e por isso continua entre os piores.
Em 2012, a proporção de jovens que abandonam a educação e formação diminuiu em relação a 2005 em todos os Estados-Membros, com excepção da Polónia e do Reino Unido, conclui o gabinete de estudos europeus.
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