Maria de Lurdes Rodrigues declarou no Parlamento que não pretende ceder relativamente à avaliação, mas pediu desculpa aos docentes pela desmotivação instalada. A Oposição acusou-a de autoritarismo e cegueira.
Na audição parlamentar, a governante, que tem estado sob fogo das críticas da comunidade educativa, referiu-se às alterações nas condições de reforma de todos os funcionários públicos e à regulamentação da componente não lectiva dos docentes: "Peço desculpa aos senhores professores por ter provocado tanta desmotivação, mas é do interesse dos pais, alunos e escolas".
Na audição parlamentar, a governante, que tem estado sob fogo das críticas da comunidade educativa, referiu-se às alterações nas condições de reforma de todos os funcionários públicos e à regulamentação da componente não lectiva dos docentes: "Peço desculpa aos senhores professores por ter provocado tanta desmotivação, mas é do interesse dos pais, alunos e escolas".
Acusada de ter proposto um modelo excessivamente burocrático, Lurdes Rodrigues admitiu "a carga de trabalho associada" que, disse, "tem sido ridicularizada". Mas acrescentou: "Também as aulas de substituição foram ridicularizadas e hoje ninguém fala disso. Foi necessário que o Ministério e a ministra resistissem. Resistimos e vencemos".
Comentário:
Como alguém disse ontem na discussão no plenário da Assembleia da República, só pede desculpas que erra e reconhece o erro! Se reconhece o erro, porque não altera a sua posição?!
Quem ridiculariza o processo de avaliação?! Os docentes?! Penso que não! Pelo contrário, não será a equipa ministerial a ridicularizá-lo com as constantes mensagens apelando à sua simplificação?! Demonstrem, na prática, que o processo é simples e nada burocrático!
Mas, mais importante do que isso, demonstrem que este modelo comporta melhorias para o país e para os alunos! A que nível?! Só consigo vislumbrar dois: poupar no orçamento de estado e contribuir para o sucesso estatístico! Enfim...
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