Xavier Costa Urbano era o mais entusiasta caminheiro do novo e único percurso pedestre do país pensado para pessoas deficientes. É em Gondramaz, no concelho de Miranda do Corvo, e prolonga-se por 900 metros em redor e dentro da aldeia.
Aos oito anos, Xavier Urbano, residente em Coimbra, passa fins-de-semana e férias em Gondramaz, aldeia que conhece mas pela qual só andava com a ajuda de familiares uma vez que se desloca numa cadeira de rodas eléctrica. As barreiras arquitectónicas da aldeia que faz parte da Rede das Aldeias do Xisto e num percurso em redor desta foram eliminadas e Xavier pode agora desfrutar da natureza autonomamente. O difícil, diz a família, é explicar-lhe que as crianças da sua idade não podem andar sozinhas.
O sorriso no rosto de Xavier definia o sentimento de todos quantos no passado sábado tiveram oportunidade de percorrer o primeiro caminho que irá ser homologado pela Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal como sendo uma Pequena Rota (PR) toda ela estruturada para indivíduos com mobilidade reduzida.
Pessoas em cadeira de rodas, que caminham com muletas ou bengalas, idosos e invisuais podem agora desfrutar de um caminho que desbrava uma frondosa mancha de castanheiros e carvalhos em plena Serra da Lousã.
José Moreira é um invisual residente na Lousã e que nunca tinha ouvido falar de Gondramaz, até ao dia em que o convidaram para ir ao local com outros deficientes de diferentes graus para que pudessem dar algumas sugestões para o caminho. "Está muito agradável e acessível", dizia José Moreia ao JN enquanto fazia o percurso acompanhado pelo seu cão guia. Os invisuais têm ao dispor informação num painel desenhado e escrito em braille e audio-guias para poderem obter informações sobre os locais por onde passam e da aldeia.
A PR para deficientes foi concebida pelo técnico de percursos pedestres António Queiroz, por convite da ADXTUR, empresa que gere a animação e promoção da Rede das Aldeias do Xisto, e da Câmara Municipal de Miranda do Corvo. O técnico disse que este é um projecto-piloto que servirá de motor de arranque para avançar com a criação de outros percursos noutras aldeias da rede. A Mata da Margaraça, perto da aldeia da Benfeita, no concelho de Arganil, é a que se segue.
Aos oito anos, Xavier Urbano, residente em Coimbra, passa fins-de-semana e férias em Gondramaz, aldeia que conhece mas pela qual só andava com a ajuda de familiares uma vez que se desloca numa cadeira de rodas eléctrica. As barreiras arquitectónicas da aldeia que faz parte da Rede das Aldeias do Xisto e num percurso em redor desta foram eliminadas e Xavier pode agora desfrutar da natureza autonomamente. O difícil, diz a família, é explicar-lhe que as crianças da sua idade não podem andar sozinhas.
O sorriso no rosto de Xavier definia o sentimento de todos quantos no passado sábado tiveram oportunidade de percorrer o primeiro caminho que irá ser homologado pela Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal como sendo uma Pequena Rota (PR) toda ela estruturada para indivíduos com mobilidade reduzida.
Pessoas em cadeira de rodas, que caminham com muletas ou bengalas, idosos e invisuais podem agora desfrutar de um caminho que desbrava uma frondosa mancha de castanheiros e carvalhos em plena Serra da Lousã.
José Moreira é um invisual residente na Lousã e que nunca tinha ouvido falar de Gondramaz, até ao dia em que o convidaram para ir ao local com outros deficientes de diferentes graus para que pudessem dar algumas sugestões para o caminho. "Está muito agradável e acessível", dizia José Moreia ao JN enquanto fazia o percurso acompanhado pelo seu cão guia. Os invisuais têm ao dispor informação num painel desenhado e escrito em braille e audio-guias para poderem obter informações sobre os locais por onde passam e da aldeia.
A PR para deficientes foi concebida pelo técnico de percursos pedestres António Queiroz, por convite da ADXTUR, empresa que gere a animação e promoção da Rede das Aldeias do Xisto, e da Câmara Municipal de Miranda do Corvo. O técnico disse que este é um projecto-piloto que servirá de motor de arranque para avançar com a criação de outros percursos noutras aldeias da rede. A Mata da Margaraça, perto da aldeia da Benfeita, no concelho de Arganil, é a que se segue.
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