O modelo de avaliação docente vai ser, novamente, simplificado para se tornar exequível este ano lectivo. Os resultados escolares dos alunos não serão considerados este ano, mas o Governo não "desistiu" deste critério.
Maria de Lurdes Rodrigues anunciou as alterações ao modelo após um Conselho de Ministros extraordinário. Além da dispensa dos resultados escolares e taxa de abandono, os professores "que o requeiram" serão avaliados por um avaliador da sua área disciplinar. O "simplex" da avaliação pretende "ser uma resposta eficaz à desburocratização" e "melhorar as condições" de trabalho das escolas, mas o modelo, frisou a ministra, não é beliscado. Na entrevista a Judite de Sousa, na RTP1, a ministra disse que sente o apoio de Cavaco Silva e reconheceu que o Ministério não deu as condições às escolas para fazer a avaliação. "Mas vamos a tempo de as dar".
O Ministério da Educação vai produzir "medidas de orientação para a simplificação das fichas de avaliação e instrumentos de registo". Quanto à sobrecarga de trabalho de que se queixam os docentes, os horários dos professores avaliadores serão alterados. As aulas assistidas passam de três para duas, mas os avaliadores só têm que fazer as observações desde que essas sejam pedidas pelos avaliados - são, no entanto, condição para o docente poder atingir as notas de Muito Bom ou Excelente, já sujeitas a cotas.
Hoje, a ministra volta a reunir com os agentes educativos que ouviu terça e quarta-feira - Conselho Científico para a Avaliação, Conselho de Escolas, Conselho de Escolas, Confap e sindicatos - para lhes apresentar as medidas. Posteriormente, será agendada a ronda negocial com as organizações sindicais, requerida legalmente.
A ministra não suspendeu a avaliação, mas a "dispensa" dos resultados dos alunos e redução do abandono escolar, recorde-se, era uma das principais reivindicações dos sindicatos e que consta das propostas alternativas apresentadas pelas organizações. A medida pode revelar-se a cartada para amenizar o clima de tensão entre sindicatos e tutela. No entanto, as organizações pretendiam eliminar esse critério do modelo e a ministra sublinhou, ontem, "não desiste" dele, simplesmente, referiu "por ser talvez o mais difícil e complexo, exige mais tempo e trabalho para ser usado com confiança". Depois, reconheceu, não estava a ser aplicado de "forma adequada".
Maria de Lurdes Rodrigues anunciou as alterações ao modelo após um Conselho de Ministros extraordinário. Além da dispensa dos resultados escolares e taxa de abandono, os professores "que o requeiram" serão avaliados por um avaliador da sua área disciplinar. O "simplex" da avaliação pretende "ser uma resposta eficaz à desburocratização" e "melhorar as condições" de trabalho das escolas, mas o modelo, frisou a ministra, não é beliscado. Na entrevista a Judite de Sousa, na RTP1, a ministra disse que sente o apoio de Cavaco Silva e reconheceu que o Ministério não deu as condições às escolas para fazer a avaliação. "Mas vamos a tempo de as dar".
O Ministério da Educação vai produzir "medidas de orientação para a simplificação das fichas de avaliação e instrumentos de registo". Quanto à sobrecarga de trabalho de que se queixam os docentes, os horários dos professores avaliadores serão alterados. As aulas assistidas passam de três para duas, mas os avaliadores só têm que fazer as observações desde que essas sejam pedidas pelos avaliados - são, no entanto, condição para o docente poder atingir as notas de Muito Bom ou Excelente, já sujeitas a cotas.
Hoje, a ministra volta a reunir com os agentes educativos que ouviu terça e quarta-feira - Conselho Científico para a Avaliação, Conselho de Escolas, Conselho de Escolas, Confap e sindicatos - para lhes apresentar as medidas. Posteriormente, será agendada a ronda negocial com as organizações sindicais, requerida legalmente.
A ministra não suspendeu a avaliação, mas a "dispensa" dos resultados dos alunos e redução do abandono escolar, recorde-se, era uma das principais reivindicações dos sindicatos e que consta das propostas alternativas apresentadas pelas organizações. A medida pode revelar-se a cartada para amenizar o clima de tensão entre sindicatos e tutela. No entanto, as organizações pretendiam eliminar esse critério do modelo e a ministra sublinhou, ontem, "não desiste" dele, simplesmente, referiu "por ser talvez o mais difícil e complexo, exige mais tempo e trabalho para ser usado com confiança". Depois, reconheceu, não estava a ser aplicado de "forma adequada".
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