Correio da Manhã – Foi nomeado presidente do Conselho Científico para a Avaliação de Professores. Quais os seus objectivos?
Alexandre Ventura – Toda a minha acção será no sentido de introduzir serenidade e diálogo no processo, que está com bastante ruído. O modelo pode ser objecto de melhoria com o contributo de todos. Cabe-nos encontrar as melhores soluções e apresentá-las à tutela, que decidirá se as adopta.
– Num congresso na Madeira teve "posicionamentos críticos" face ao actual modelo...
– Não tenho consciência exacta das palavras que proferi, mas qualquer modelo é passível de melhoria.
– Os professores queixam-se de falta de tempo para os alunos.
– Provavelmente é um dos aspectos que poderão ser sujeitos a alguma melhoria, para tornar o modelo mais eficaz e eficiente, atingindo o mesmo objectivo com menos dispêndio de energia e maior concentração no trabalho com os alunos.
– Qual a autonomia de um Conselho a que a ministra preside se assim entender e com voto de qualidade?
– Foi em face desta configuração que aceitei o desafio e seria despropositado criticar. Não imagino que o órgão tivesse desenvolvido a sua actividade de forma menos livre. Não me parece que seja essa a atitude da tutela.
– O Conselho fez recomendações críticas sobre o modelo e saíram a presidente Conceição Castro Ramos e Matias Alves...
– A presidente saiu por aposentação e Matias Alves porque deixou de ser professor titular.
– É estranho ser nomeada e meses depois aposentar-se.
– São especulações. Não conheço declarações de Conceição Castro Ramos que refiram outra motivação para a saída.
– Como encara a manifestação de professores de sábado?
– São aspectos de ordem política. Outros países viveram este fenómeno há 10/15 anos quando mudaram o paradigma da avaliação.
Alexandre Ventura – Toda a minha acção será no sentido de introduzir serenidade e diálogo no processo, que está com bastante ruído. O modelo pode ser objecto de melhoria com o contributo de todos. Cabe-nos encontrar as melhores soluções e apresentá-las à tutela, que decidirá se as adopta.
– Num congresso na Madeira teve "posicionamentos críticos" face ao actual modelo...
– Não tenho consciência exacta das palavras que proferi, mas qualquer modelo é passível de melhoria.
– Os professores queixam-se de falta de tempo para os alunos.
– Provavelmente é um dos aspectos que poderão ser sujeitos a alguma melhoria, para tornar o modelo mais eficaz e eficiente, atingindo o mesmo objectivo com menos dispêndio de energia e maior concentração no trabalho com os alunos.
– Qual a autonomia de um Conselho a que a ministra preside se assim entender e com voto de qualidade?
– Foi em face desta configuração que aceitei o desafio e seria despropositado criticar. Não imagino que o órgão tivesse desenvolvido a sua actividade de forma menos livre. Não me parece que seja essa a atitude da tutela.
– O Conselho fez recomendações críticas sobre o modelo e saíram a presidente Conceição Castro Ramos e Matias Alves...
– A presidente saiu por aposentação e Matias Alves porque deixou de ser professor titular.
– É estranho ser nomeada e meses depois aposentar-se.
– São especulações. Não conheço declarações de Conceição Castro Ramos que refiram outra motivação para a saída.
– Como encara a manifestação de professores de sábado?
– São aspectos de ordem política. Outros países viveram este fenómeno há 10/15 anos quando mudaram o paradigma da avaliação.
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