É uma sensação fantástica, semelhante a um milagre, aquela que sentem os surdos profundos que depois de operados já conseguem ouvir e falar como as pessoas que têm uma audição comum. Esse dom está nas mãos da equipa do Serviço de Otorrinolaringologia (ORL) do Centro Hospitalar de Coimbra (CHC), onde se situa o centro nacional de implantes cocleares.
Só este ano aquela equipa já realizou perto de sessenta intervenções para colocação de implantes cocleares, retirando igual número de surdos ao silêncio e dando-lhes acesso ao mundo dos sons e da fala.
O implante coclear é um método terapêutico que consiste na aplicação de um dispositivo electrónico na cóclea que capta os sons da fala e do meio ambiente e faz a estimulação directa do ouvido interno, vencendo a barreira da surdez.
A equipa do CHC está a implantar dois novos surdos por semana. "Houve anos em que não pusemos nenhum por não haver aparelhos disponíveis. O drama era então escolher o doente, mas nos últimos anos adquirimos um excelente ritmo de trabalho", disse o director do serviço, Carlos Ribeiro.
Os implantes podem ser aplicados a adultos que já ouviram e falaram mas que perderam essa faculdade por acidente ou doença ou em crianças até aos dois anos que nasceram com surdez profunda. O primeiro ocorreu em 1985, tendo já sido aplicados mais de meio milhar de aparelhos em doentes de todas as idades. O mais novo tinha 16 meses e o mais velho 82 anos.
Os resultados são dos melhores da Europa, devido à experiência da equipa, às características da língua portuguesa e a um método de programação e treino que é conhecido como o método de Coimbra.
Só este ano aquela equipa já realizou perto de sessenta intervenções para colocação de implantes cocleares, retirando igual número de surdos ao silêncio e dando-lhes acesso ao mundo dos sons e da fala.
O implante coclear é um método terapêutico que consiste na aplicação de um dispositivo electrónico na cóclea que capta os sons da fala e do meio ambiente e faz a estimulação directa do ouvido interno, vencendo a barreira da surdez.
A equipa do CHC está a implantar dois novos surdos por semana. "Houve anos em que não pusemos nenhum por não haver aparelhos disponíveis. O drama era então escolher o doente, mas nos últimos anos adquirimos um excelente ritmo de trabalho", disse o director do serviço, Carlos Ribeiro.
Os implantes podem ser aplicados a adultos que já ouviram e falaram mas que perderam essa faculdade por acidente ou doença ou em crianças até aos dois anos que nasceram com surdez profunda. O primeiro ocorreu em 1985, tendo já sido aplicados mais de meio milhar de aparelhos em doentes de todas as idades. O mais novo tinha 16 meses e o mais velho 82 anos.
Os resultados são dos melhores da Europa, devido à experiência da equipa, às características da língua portuguesa e a um método de programação e treino que é conhecido como o método de Coimbra.
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