Diogo, o menino de dois anos, natural de Caminha, que nasceu sem a mão direita, está em risco de não receber a prótese que lhe pode dar mobilidade. O objetivo das 18 toneladas de tampinhas aumentou para 46 porque o preço do plástico baixou. A mãe do menino está indignada.
A campanha de recolha de tampinhas para ajudar a financiar a prótese de Diogo arrancou em abril. Com a solidariedade de portugueses e galegos, rapidamente se alcançou o objetivo das 18 toneladas. Mas se até agora a empresa de reciclagem Ceinop, da Póvoa de Varzim, pagava 450 euros por tonelada, atualmente paga 200 euros. O preço do plástico baixou, e assim baixou o montante que a Ceinop entrega para pagar a prótese. O que significa que a mão mioelétrica, afinal, não está paga na totalidade. "Não sei como vai ser", disse Elisabete Farinhoto, mãe do menino. Hoje, Elisabete vai reunir-se com a Ceinop para tentar resolver a situação. Já a empresa pretende ter uma solução esta semana.
Diogo, que nunca usou prótese, já tinha experimentado em setembro a mão mioelétrica, na Clínica Padrão Ortopédico, em Matosinhos. A entrega final da prótese estava agendada para este mês.
In: CM
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