Enquanto a mãe mantém a esperança na cura para doenças degenerativas como o tipo de atrofia muscular de que sofre a filha Iara, o Hospital de Santo André (HSA) oferece o computador para que ela possa escrever ao chegar à escola no próximo ano lectivo. Iara tem cinco anos. É aluna do ensino pré-escolar em Amieirinha, Marinha Grande. Sofre de uma doença que a impede de aprender a escrever à mão como a maioria das crianças. Falta-lhe força nas mãos para fazer os movimentos que a escrita exige e para se deslocar precisa de cadeira de rodas. Aos cinco anos, a mãe, Marina Ferreira, diz ter esperança de que ainda se descubra a cura a tempo de ela poder recuperar.
Por agora, o computador era o equipamento de que ela precisava para começar o novo ano lectivo, de forma diferente, mas com uma ajuda que a pode integrar na sala de aula e acompanhar a aprendizagem do primeiro ano. Como Iara, André, Catarina e Izequiel foram contemplados com a prescrição médica de computadores na Consulta Externa de De-senvolvimento do Serviço de Pediatria. Esta prescrição integra-se nas "ajudas técnicas" a pessoas com deficiência, no âmbito das directivas do Ministério da Saúde.
Nos últimos três anos, o HSA atribuiu mais de 400 mil euros de equipamentos nesta área de intervenção. Segundo o presidente do conselho de administração, Hélder Roque, o HSA tem "distribuído maior valor do que aquele que recebe" do ministério. É também, talvez, o hospital distrital com maior dotação para as ajudas técnicas, julga o médico, "porque toda a estrutura do hospital está envolvida nesta questão para melhorar a integração dos doentes na vida social. Nesta acção foram contempladas as crianças, mas podem também ser beneficiados adultos, explica.
in DN Online
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