terça-feira, 19 de maio de 2015

Jornal de Notícias com edição Braille em breve

"Vamos voltar em breve a produzir o JN em Braille", disse António Tavares, na cerimónia de inauguração das novas instalações do Centro Professor Albuquerque e Castro (CPAC), criado em 1956 para impressão em Braille.

Segundo o provedor, a produção do JN em Braille era feita pelo CPAC, contudo, a entrada da troika em Portugal obrigou a medidas de reajustamento e à sua suspensão.

"Com a ajuda da Águas do Porto, o empenho da SCMP e do JN vai ser possível ter em breve o jornal em Braille", sublinhou.

A edição de mil exemplares em Braille do JN, que reunirá um conjunto de "notícias mais significativas", será também distribuída por países de língua oficial portuguesa, concluiu.

De acordo com informação disponível na internet, a edição Braille do JN, que se iniciou em 2000, "demora oito horas a imprimir, gasta mais de 12.300 folhas de papel preparado para receber relevo e é lida por cegos em 14 países".

A Imprensa Braille existe na SCMP desde 1956, fundada pelo professor Albuquerque e Castro.

O CPAC tem como objetivo principal a produção de livros, revistas e outros materiais editados em Braille.

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