O objetivo principal é o de diminuir os constrangimentos sentidos pelas pessoas invisuias, ao usar os serviços de restauração, com a criação de uma ferramenta que lhes permita uma maior integração na sociedade e independência pessoal. Aplicação para invisuais foi apresentada durante o Concurso Municipal de Ideias de Negócio. O Vision Rest é uma ferramenta eletrónica para invisuais através de uma aplicação para smartphones e tablets complementada com impressão em Braille. Como critérios de avaliação foram considerados, em cada um dos projetos, o grau de inovação, a exequibilidade, o impacto para o território, a estruturação e o desenvolvimento da ideia.
Uma ideia inovadora e inclusiva
Como principais parceiros interessados no Projeto “Vision Rest” surge a APEC-Associação Promotora do Ensino para Cegos e a AHRESP-Associação da Hotelaria Restauração e Similares de Portugal, que já demonstraram interesse em explorar e comercializar o Projeto “Vision Rest”. O presidente da APEC, Vítor Gregório Graça elogiou e agradeceu o talento dos autores do Projeto “Vision Rest” que considera ser “inédito, inovador e único” por ser uma mais-valia e fez votos para que possa ser rapidamente implementado, pela sua utilidade prática e facilitadora de um atendimento de qualidade a um invisual, num espaço do setor da restauração”.
Além disso, o responsável da APEC adiantou que “estamos perante um projeto verdadeiramente inovador e que promove a inclusão social dos cegos e dos mais idosos”. “Seremos obviamente parceiros, tendo em conta que são projetos como este que ajudam os invisuais a sentirem-se mais inclusos e integrados na sociedade atual”, sublinhou o presidente da APEC, Vítor Gregório Graça.
O Projeto “Vision Rest”, destinado ao setor da Restauração da autoria de Joana Sousa e Tatiana Amaral, nasceu no âmbito da 5ª Edição do Projeto Inovação e Empreendedorismo nas Escolas Viseu Dão Lafões.
Promover o espírito de iniciativa e dinamismo do concelho
Carla Cunha, vice presidente da Câmara Municipal de Santa Comba Dão, enalteceu a importância da promoção e adesão dos jovens a este tipo de iniciativas de empreendedorismo, por se tratar de “uma oportunidade para um primeiro contacto com a realidade do mundo empresarial, com a apresentação e defesa das suas ideias, analisando os riscos e constrangimentos no lançamento de um projeto de negócio”.
“É importante que se desenvolvam, nos jovens, ideias e competências a nível profissional. Mesmo que não sejam as ideias vencedoras, no âmbito do Concurso Municipal de Ideias de Negócio, se forem projetos inovadores, válidos e bem estruturados podem ser aplicados no futuro, constituindo- se, de alguma forma, como ferramentas para o desenvolvimento do concelho e da Região” destacou a autarca.
A diretora do Agrupamento de Escolas, Madalena Dinis, reforçou a convicção da vice presidente da Câmara, ao destacar que “todas as ideias desenvolvidas podem vir a ser concretizadas em negócios no futuro profissional de cada um. Os projetos, apresentados mostram as capacidades daqueles que os apresentam e, ao mesmo tempo, desafiam outros jovens alunos a apostar numa visão empreendedora”, concluiu.
Fonte: Jornal do Centro por indicação de Livresco
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