O Ministério da Saúde vai avançar com a criação de Centros de Elevada Diferenciação e Centros de Tratamento para a esclerose múltipla, uma doença que, estima-se, afecta cerca de cinco mil pessoas em Portugal.
O anúncio foi feito ontem pelo director-geral da Saúde no encerramento do Congresso Nacional da Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM) que, durante dois dias, abordou temas como as terapêuticas disponíveis, o acesso aos tratamentos e a importância da neuroreabilitação no tratamento desta doença neurológica. Ao JN, Francisco George disse que a nova abordagem de "gestão integrada" da esclerose múltipla vai avançar "em breve", mas escusou-se a adiantar quando e em que hospitais é que os novos centros vão nascer, atribuindo essa responsabilidade à ministra da Saúde.
Segundo o director-geral, trata-se de replicar um modelo que foi aplicado "com sucesso" no tratamento da hemodiálise e da obesidade e que se enquadra num processo de reorganização destes cuidados de saúde, que passa também por uma nova fórmula de financiamento. De acordo com os cálculos feitos pela DGS, os hospitais podem vir a receber entre 1280 e 12 mil euros por cada doente/ano, em função do estádio dos doentes que são tratados.
Segundo Francisco George, os Centros de Elevada Diferenciação (CED) serão unidades altamente diferenciadas, com competências clínicas para fazer o diagnóstico e acompanhamento da evolução da doença, preocupando-se também com a produção de investigação clínica, implementação e avaliação de novas tecnologias e formação de médicos. Em articulação com os CED, deverão funcionar os Centros de Tratamento, com equipas multidisciplinares (médicos neurologistas, fisiatras, psicólogos e enfermeiros) de modo a garantir uma oferta de cuidados diferenciados.
O anúncio de Francisco George não surpreendeu a direcção da SPEM, visto que a sociedade integra o grupo de trabalho que tem vindo a participar na definição desta nova abordagem da doença. Contudo, Cecília Vaz Pinto, fisiatra da SPEM, lamentou que as unidades de reabilitação (que incluem fisioterapia, terapia ocupacional, da fala, reabilitação cognitiva e cuidados de psicologia) não estejam para já incluídas neste projecto, explicando que há muitos doentes que não estão abrangidos por estes serviços.
O anúncio foi feito ontem pelo director-geral da Saúde no encerramento do Congresso Nacional da Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM) que, durante dois dias, abordou temas como as terapêuticas disponíveis, o acesso aos tratamentos e a importância da neuroreabilitação no tratamento desta doença neurológica. Ao JN, Francisco George disse que a nova abordagem de "gestão integrada" da esclerose múltipla vai avançar "em breve", mas escusou-se a adiantar quando e em que hospitais é que os novos centros vão nascer, atribuindo essa responsabilidade à ministra da Saúde.
Segundo o director-geral, trata-se de replicar um modelo que foi aplicado "com sucesso" no tratamento da hemodiálise e da obesidade e que se enquadra num processo de reorganização destes cuidados de saúde, que passa também por uma nova fórmula de financiamento. De acordo com os cálculos feitos pela DGS, os hospitais podem vir a receber entre 1280 e 12 mil euros por cada doente/ano, em função do estádio dos doentes que são tratados.
Segundo Francisco George, os Centros de Elevada Diferenciação (CED) serão unidades altamente diferenciadas, com competências clínicas para fazer o diagnóstico e acompanhamento da evolução da doença, preocupando-se também com a produção de investigação clínica, implementação e avaliação de novas tecnologias e formação de médicos. Em articulação com os CED, deverão funcionar os Centros de Tratamento, com equipas multidisciplinares (médicos neurologistas, fisiatras, psicólogos e enfermeiros) de modo a garantir uma oferta de cuidados diferenciados.
O anúncio de Francisco George não surpreendeu a direcção da SPEM, visto que a sociedade integra o grupo de trabalho que tem vindo a participar na definição desta nova abordagem da doença. Contudo, Cecília Vaz Pinto, fisiatra da SPEM, lamentou que as unidades de reabilitação (que incluem fisioterapia, terapia ocupacional, da fala, reabilitação cognitiva e cuidados de psicologia) não estejam para já incluídas neste projecto, explicando que há muitos doentes que não estão abrangidos por estes serviços.
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