Riya Karumanchi tem 15 anos e lembrou-se de inovar a bengala para deficientes visuais. A jovem canadiana meteu mãos à obra depois de em 2017 ter conhecido a avó de uma amiga que esbarrava constantemente contra objetos acima dos joelhos, uma vez que a sua bengala não conseguia identificar obstáculos a essa altura.
Depois de algumas pesquisas, Riya descobriu que o modelo que a senhora usava não era atualizado há algum tempo, e começou a trabalhar num protótipo mais moderno, utilizando a tecnologia.
Possui também um sensor ultrassónico de proximidade para alertar o usuário da aproximação a objetos potencialmente perigosos numa altura que vai dos joelhos à cabeça. A estudante pretende ainda instalar uma câmara com inteligência artificial no próximo exemplar.
Riya fundou a empresa Smart Cane numa incubadora de empresas da Ryeron University e já obteve 48 mil euros de investidores, incluindo a Microsoft, para produzir a bengala inteligente. Riya Karumanchi lidera uma equipa de 11 profissionais que trabalham no projeto.
A bengala foi bem recebida por uma organização para pessoas com deficiência visual do Canadá, mesmo que ainda em fase de testes. “Acho que vai mudar a forma como as pessoas a usam [a bengala]”, afirma Kevin Shaw, responsável pelo programa de empreendedorismo e inovação da organização.
Shaw reconhece ainda que, apesar de existirem outras empresas a desenvolver tecnologias semelhantes para ajudar a melhorar a qualidade de vida dos cegos, a Smart Cane é a única que usa o modelo de bengala tradicional como base na inovação, o que facilita a adaptação dos deficientes visuais.
Fonte: Notícias Magazine
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