Aquela que é para o representante dos diretores a maior mudança deste ano letivo implica sobretudo “alterações de mentalidade”. Em causa está a entrada em vigor do novo regime legal para a educação inclusiva, que substituiu em julho a lei da educação especial. A chegada tardia das orientações às escolas e a “necessidade de mudar o chip” farão com que este ano seja sobretudo de transição, concordam Filinto Lima e Jorge Ascenção. O que muda na prática?
“Os professores titulares jamais poderão dizer que um aluno com necessidades especiais não é da sua turma. Todos os alunos são da turma”, refere o presidente da Andaep. A ideia é que os alunos com necessidades educativas especiais passem mais tempo na sala, ainda que acompanhados por um professor de educação especial, e sejam realmente integrados na turma.
A mudança pressupõe a inclusão de todos os alunos e não apenas dos que tenham algum tipo de dificuldade de aprendizagem. Isto implica uma mudança de paradigma que deve ser acompanhada, alerta Jorge Ascenção, por um reforço da formação daqueles que intervêm em ambiente escolar e de uma comunicação mais estreita com as famílias. “A inclusão sem as famílias não se faz”, acredita o representante dos encarregados de educação.
Fonte: Extrato de notícia do Público
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