Também o presidente da ANDAEP, Filinto Lima, director do Agrupamento de Escolas Dr. Costa Matos, Vila Nova de Gaia, salientou que este “é o primeiro ano por inteiro do Plano 21/23”. “Até Fevereiro de 2022, as escolas estiveram a gerir a covid-19, muito mais do que as questões pedagógicas”, justifica. É uma das razões pelas quais os directores têm defendido a prorrogação deste plano, pelo menos por mais um ano lectivo.
A outra são os recursos humanos suplementares garantidos por via do plano de recuperação de aprendizagens: mais 3300 docentes e 1169 técnicos especializados, entre psicólogos, terapeutas da fala assistentes sociais e técnicos de informática. Salientam os directores que estes são recursos “essenciais” não só para colmatar a escassez de professores que se tem agravado nos últimos anos, como para permitir que as escolas tenham respostas a dar a questões cada vez mais prementes de ordem social, psicológica e não só.
São estas respostas, asseguradas pelos técnicos especializados, que estão no centro dos planos de desenvolvimento pessoal, social e comunitário, os quais se têm revelado “essenciais” para fazer face “às consequências da pandemia na saúde mental e no rendimento dos alunos”, sublinha o dirigente da ANDE Jorge Saleiro, director do Agrupamento de Escolas de Barcelos. Apesar de “não se encontrarem ainda plenamente identificadas”, têm-se já traduzido num “crescimento muito grande do número de alunos sinalizados junto das comissões de protecção de jovens e dos serviços de psicologia” das escolas, alertou.
Fonte: Extrato de notícia do Público
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