No Dia Internacional de Consciencialização para a Alienação Parental, o presidente da Associação para Igualdade Parental e Direitos dos Filhos traça o retrato do que se passa atualmente em Portugal: os tribunais recebem anualmente entre três a quatro mil novos casos, processos que se arrastam no tempo e no espaço, números irrisórios de mediação familiar. Tudo envolvido na "falta de vontade política para se olhar para esta fase da vida, que é o divórcio".
"O25 de Abril ainda não chegou às nossas crianças. Existem muitas que ainda não são livres, nomeadamente nos afetos; que podem gostar tanto do pai como da mãe, ou vice-versa". Ricardo Simões, presidente da Associação Portuguesa para a Igualdade Parental e Direitos dos Filhos (APIPDF), acredita que há um 25 de Abril que está por cumprir em Portugal. Aquele em que há vários anos se assinala o Dia Internacional de Consciencialização para a Alienação Parental, criado nos Estados Unidos da América - e que passa sempre ao lado da agenda mediática, por razões da nossa própria história, que se sobrepõe.
Criada em 2009, a APIPDF percorreu já algum caminho, mas há ainda muita estrada para andar. Ainda hoje o presidente da direção explica ao pormenor quem são os fundadores: pais, mães, avós e filhos adultos. E não aceita associados "que sejam advogados, pelo menos nessa condição", uma forma de evitar "o aproveitamento". (...)
Fonte: DN
Sem comentários:
Enviar um comentário