O jornal Público noticia que o Ministério da Educação permite que os alunos escrevam e pintem os manuais escolares, ainda que gratuitos e sujeitos ao processo de reutilização.
O processo simultâneo de utilização e de reutilização, com a possibilidade do uso da escrita e do desenho, parecem contraproducentes. Se o manual pode ser escrito e pintado, no ano seguinte certamente que não estará em condições de ser novamente utilizado.
Sendo a escolaridade obrigatória e gratuita, é conveniente que os manuais também sejam gratuitos. No entanto, ao pretender-se que sejam reutilizados, talvez seja de equacionar alternativas simples e eficazes, começando por facultar um manual de consulta com cadernos auxiliares de exercícios de atividades, sendo estes de utilização e, eventualmente, sem reutilização. Haja coragem política para enfrentar o lóbi dos livreiros.
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