Quase metade das crianças do ensino público pré-primário e do 1.º ciclo da Área Metropolitana de Lisboa (AML) são carenciadas, disse hoje à Lusa o coordenador dos vereadores da Educação da Junta Metropolitana de Lisboa.
“Quarenta por cento dos alunos do pré-primário e do 1.º ciclo são de famílias que atravessam grandes dificuldades”, disse Marco Almeida à Agência Lusa, acrescentando que esta é uma situação que “muito preocupa” a Junta Metropolitana.
Esse número resulta de um levantamento feito em todas as escolas públicas dos 18 municípios da AML: Alcochete, Almada, Amadora, Barreiro, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odivelas, Oeiras, Palmela, Sesimbra, Setúbal, Seixal, Sintra e Vila Franca de Xira.
Segundo o vereador, esses 40 por cento correspondem aos alunos que beneficiam do escalão A ou B da acção social escolar e “traduzem a situação que as famílias vivem actualmente”.
“A tendência nos últimos anos é para o aumento do número de alunos com escalão, seja A ou B”, frisou.
Consciente das dificuldades desses alunos, a junta metropolitana pediu ao Ministério da Educação um alargamento do apoio financeiro aos municípios para que possam continuar a fornecer refeições nas férias do Natal, Carnaval e Páscoa.
A junta metropolitana pediu ainda ao Governo a manutenção da taxa de IVA em vigor no ano passado para as refeições escolares e uma revisão do abono de família.
“No actual contexto socioeconómico marcado por profundas dificuldades é fundamental que a Segurança Social proceda à revisão do escalão do abono tendo em conta a situação actual dos alunos”, defendeu a junta metropolitana.
Isso vai permitir “salvaguardar os casos que apresentam situações de carências de natureza alimentar e que por razões de natureza diversa não estão previstos nas situações excepcionais contempladas no despacho do Ministério da Educação e Ciência”, acrescenta.
In: Público online
“Quarenta por cento dos alunos do pré-primário e do 1.º ciclo são de famílias que atravessam grandes dificuldades”, disse Marco Almeida à Agência Lusa, acrescentando que esta é uma situação que “muito preocupa” a Junta Metropolitana.
Esse número resulta de um levantamento feito em todas as escolas públicas dos 18 municípios da AML: Alcochete, Almada, Amadora, Barreiro, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odivelas, Oeiras, Palmela, Sesimbra, Setúbal, Seixal, Sintra e Vila Franca de Xira.
Segundo o vereador, esses 40 por cento correspondem aos alunos que beneficiam do escalão A ou B da acção social escolar e “traduzem a situação que as famílias vivem actualmente”.
“A tendência nos últimos anos é para o aumento do número de alunos com escalão, seja A ou B”, frisou.
Consciente das dificuldades desses alunos, a junta metropolitana pediu ao Ministério da Educação um alargamento do apoio financeiro aos municípios para que possam continuar a fornecer refeições nas férias do Natal, Carnaval e Páscoa.
A junta metropolitana pediu ainda ao Governo a manutenção da taxa de IVA em vigor no ano passado para as refeições escolares e uma revisão do abono de família.
“No actual contexto socioeconómico marcado por profundas dificuldades é fundamental que a Segurança Social proceda à revisão do escalão do abono tendo em conta a situação actual dos alunos”, defendeu a junta metropolitana.
Isso vai permitir “salvaguardar os casos que apresentam situações de carências de natureza alimentar e que por razões de natureza diversa não estão previstos nas situações excepcionais contempladas no despacho do Ministério da Educação e Ciência”, acrescenta.
In: Público online
Sem comentários:
Enviar um comentário