A discriminação está a aumentar na Europa, segundo o Eurobarómetro, que indica que 17 por cento dos inquiridos é vítima de discriminação ou assédio, sendo as pessoas com deficiência, minorias sexuais e étnicas as mais atingidas.
No último inquérito do Eurobarómetro, realizado há três anos, 16% dos entrevistados admitiu ter sido discriminado. Este verão, a União Europeia voltou a fazer o questionário e a percentagem aumentou um ponto percentual: 17% das 26.622 pessoas relatou ter sido vítima de discriminação ou assédio.
A maioria dos relatos parte de três grupos: pessoas com deficiência (28%), minorias sexuais (28%) ou minorias étnicas (27%), revela o inquérito "A discriminação na UE em 2012" feito na primeira quinzena de junho deste ano e hoje divulgado.
Além das histórias contadas na primeira pessoa, um em cada três europeus testemunhou ou ouviu falar de casos de discriminação ou assédio nos últimos 12 meses, revela o estudo feito nos 27 Estados-membros.
No entanto, a média esconde grandes disparidades entre os países, com os portugueses a serem os que menos testemunharam este tipo de atos. Em Portugal, apenas 17% dos inquiridos disse ter assistido a situações de discriminação ou assédio, contra 51% dos suecos e metade dos holandeses que admitiu ter presenciado atos discriminatórios.
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In: I online
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