O Ministério da Educação (ME) indicou, em respostas ao PÚBLICO, que “cerca de 90% dos alunos estiveram presentes nas escolas durante esta primeira semana de aulas presenciais”. Os estudantes que regressaram às escolas são os do 11.º e 12.º ano, num total de perto de 160 mil.
O balanço feito pelo ME coincide com o divulgado horas antes pela Federação Nacional de Professores (Fenprof). Numa nota à comunicação social, esta estrutura sindical deu conta de que “as ausências dos alunos andaram na ordem dos 10%, apesar de haver escolas em que a presença é praticamente total e outras em que as faltas chegam a ultrapassar os 50%.”
Segundo a Fenprof, os motivos alegados para a ausência “são, normalmente, três: falta de transporte em horário adequado; preocupação com a situação epidemiológica e medo de contágio a familiares; ser disciplina a que o aluno não irá fazer exame”. A este respeito, a estrutura dirigida por Mário Nogueira garante que, “apesar de o ME parecer ter abandonado estes alunos [por ter retirado a obrigação de lhes garantir ensino remoto], muitos professores, solidários com eles, decidiram continuar a apoiá-los à distância”. (...)
Fonte: Público
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