Para facultar à criança o meio favorável, o meio de que ela precisa para poder educar-se, há que reconhecer-lhe as necessidades, porque só pela satisfação dessas necessidades a criança pode desenvolver-se e realizar-se, e é realizando-se que ela se educa. Ora as necessidades da criança são múltiplas, nem sempre são sucessivas, até podem ser simultâneas, ás vezes sobrepõem-se e contradizem-se mesmo. Eis porque se impõe um mínimo de conhecimentos psicológicos para levar a tarefa a cabo com êxito.
A criança necessita de espaço, e também de possibilidades de acção, necessita de segurança, cujos pilares afectivos são: o amor, compreensão e liberdade.
Provou-se que é no seio da família que a criança tem maiores possibilidades de encontrar o meio bom, adequado ao seu desenvolvimento. Quererá isto dizer que qualquer família, só porque o é fornece esse meio bom?
A resposta é que de modo nenhum. Quer dizer que sendo o seio da família o ambiente em que a criança melhor poderá encontrar aquilo que necessita, a família fica por isso mesmo normalmente obrigada a constituir-se de modo a poder cumprir devidamente essa função. A verdade é que uma família que desconhece as suas responsabilidades relativamente à criança, desconhecendo as necessidades desta, vivendo uma vida " onde não há lugar para ela " nem tempo para atende-la, vida cuja estabilidade esteja de qualquer modo ameaçada ou cuja harmonia é precária pode sobrecarregar a criança de angústias, de inibições, enfim de menos grave, o equilíbrio psíquico, o crescimento normal, a maturidade de todo o seu ser.
Na criança pequena todas as manifestações estão ligadas com a afectividade. Ela necessita de ternura, de amor devotado, e esses sentimentos deverão ser saudáveis e equilibrados. Isto dependerá do ambiente do lar, que deverá oferecer à criança um clima emocional conveniente.
Da estrutura familiar faz parte ainda uma entidade cuja importância não deve ser minimizada: o lar. O lar é a criação do casal, o reflexo da personalidade de ambos os pais e o pano de fundo sobre o qual se desenrola todo o drama familiar.
É verdadeiramente o ambiente da criança, a atmosfera que ela respira, é dele que absorve os elementos que irão ajudá-la a ordenar o seu psíquico e as suas emoções.
Os pais de crianças com necessidades educativas especiais enfrentam inúmeros desafios e situações difíceis, circunstâncias com que os outros pais nunca se depararão. Com frequência, só quando a criança é mais velha e se relaciona com companheiros da mesma idade é que a problemática que apresenta se torna mais evidente para os pais. Os profissionais sentem extrema dificuldade em orientar os pais, enquanto estes se recusam a admitir que o seu filho ou filha tem necessidades educativas especiais. Por estas razões, é importante que os educadores estejam igualmente sensibilizados para os problemas dos pais e os ajudem a estabelecer para os seus filhos objectivos académicos e sociais razoáveis.
Com uma criança com necessidades educativas especiais, a tendência é optar pela superprotecção, frequentemente superior à que a situação exige. Os pais, assim como os professores, podem sentir a necessidade de proteger a criança de qualquer fracasso ou rejeição. Desta forma esta é mantida à margem de qualquer actividade competitiva na qual pode existir o risco de a problemática se tornar óbvia ou de se registar qualquer fracasso. A superprotecção, porém, impede a existência de oportunidades para resolver problemas e tomar decisões e não potência a independência da criança, nem o seu desenvolvimento emocional e social.
Para que uma criança com necessidades educativas especiais cresça social e emocionalmente, é necessário que os pais e os professores compreendam que esta não necessita de ser alvo de um maior grau de protecção, precisando sim, que essa protecção seja menos activa. O facto de se ser menos protector permite que a criança se torne mais autoconfiante e mais segura de si própria.Os pais e os professores precisam de desenvolver a consciência individual da criança, enfatizando as qualidades, os pontos fortes e os talentos que a tornam única. Desde que lhe seja dada a oportunidade para tal, toda a criança com necessidades educativas especiais pode dar o seu contributo para a experiência familiar.
A criança necessita de espaço, e também de possibilidades de acção, necessita de segurança, cujos pilares afectivos são: o amor, compreensão e liberdade.
Provou-se que é no seio da família que a criança tem maiores possibilidades de encontrar o meio bom, adequado ao seu desenvolvimento. Quererá isto dizer que qualquer família, só porque o é fornece esse meio bom?
A resposta é que de modo nenhum. Quer dizer que sendo o seio da família o ambiente em que a criança melhor poderá encontrar aquilo que necessita, a família fica por isso mesmo normalmente obrigada a constituir-se de modo a poder cumprir devidamente essa função. A verdade é que uma família que desconhece as suas responsabilidades relativamente à criança, desconhecendo as necessidades desta, vivendo uma vida " onde não há lugar para ela " nem tempo para atende-la, vida cuja estabilidade esteja de qualquer modo ameaçada ou cuja harmonia é precária pode sobrecarregar a criança de angústias, de inibições, enfim de menos grave, o equilíbrio psíquico, o crescimento normal, a maturidade de todo o seu ser.
Na criança pequena todas as manifestações estão ligadas com a afectividade. Ela necessita de ternura, de amor devotado, e esses sentimentos deverão ser saudáveis e equilibrados. Isto dependerá do ambiente do lar, que deverá oferecer à criança um clima emocional conveniente.
Da estrutura familiar faz parte ainda uma entidade cuja importância não deve ser minimizada: o lar. O lar é a criação do casal, o reflexo da personalidade de ambos os pais e o pano de fundo sobre o qual se desenrola todo o drama familiar.
É verdadeiramente o ambiente da criança, a atmosfera que ela respira, é dele que absorve os elementos que irão ajudá-la a ordenar o seu psíquico e as suas emoções.
Os pais de crianças com necessidades educativas especiais enfrentam inúmeros desafios e situações difíceis, circunstâncias com que os outros pais nunca se depararão. Com frequência, só quando a criança é mais velha e se relaciona com companheiros da mesma idade é que a problemática que apresenta se torna mais evidente para os pais. Os profissionais sentem extrema dificuldade em orientar os pais, enquanto estes se recusam a admitir que o seu filho ou filha tem necessidades educativas especiais. Por estas razões, é importante que os educadores estejam igualmente sensibilizados para os problemas dos pais e os ajudem a estabelecer para os seus filhos objectivos académicos e sociais razoáveis.
Com uma criança com necessidades educativas especiais, a tendência é optar pela superprotecção, frequentemente superior à que a situação exige. Os pais, assim como os professores, podem sentir a necessidade de proteger a criança de qualquer fracasso ou rejeição. Desta forma esta é mantida à margem de qualquer actividade competitiva na qual pode existir o risco de a problemática se tornar óbvia ou de se registar qualquer fracasso. A superprotecção, porém, impede a existência de oportunidades para resolver problemas e tomar decisões e não potência a independência da criança, nem o seu desenvolvimento emocional e social.
Para que uma criança com necessidades educativas especiais cresça social e emocionalmente, é necessário que os pais e os professores compreendam que esta não necessita de ser alvo de um maior grau de protecção, precisando sim, que essa protecção seja menos activa. O facto de se ser menos protector permite que a criança se torne mais autoconfiante e mais segura de si própria.Os pais e os professores precisam de desenvolver a consciência individual da criança, enfatizando as qualidades, os pontos fortes e os talentos que a tornam única. Desde que lhe seja dada a oportunidade para tal, toda a criança com necessidades educativas especiais pode dar o seu contributo para a experiência familiar.
(Autor desconhecido - Departamento de Educação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa)
1 comentário:
Ora aqui está um blogue a sério!
Continua... mas com textos mais pequenos, talvez!:)
Sandra Figueiredo
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