quinta-feira, 4 de março de 2010

16 mil alunos fora das necessidades educativas especiais


No último ano e meio 16 mil crianças deixaram de constar da lista de alunos com necessidades educativas especiais.
Em Junho de 2008 estão abrangidos por este regime cerca de 50 mil alunos. O último balanço feito em 2009 pelo Ministério da Educação aponta para cerca de 33.891. São números avançados esta terça-feira no agrupamento escolar de Freixo, no concelho de Ponte de Lima, visitado hoje pelo Grupo de Trabalho do Ensino Especial constituído pela Comissão Parlamentar de Educação e Ciência.
A coordenadora do grupo de trabalho de ensino especial diz que este decréscimo de alunos coincide com a aplicação do CIF. Raquel Coelho defende, por isso, a correcção do mecanismo de identificação e sinalização de crianças com necessidade educativas especiais. Para a deputadas do PSD, questões de natureza economicista, poderão também explicar esta redução.
O Grupo de Trabalho vai ainda visitar estabelecimento de ensino em Paredes, Gondomar, Lisboa e Évora. No final será elaborado um relatório a entregar à ministra da Educação.

3 comentários:

Anónimo disse...

Cada vez é mais dificil estar abragido pela educação especial e os motivos são vários:é a CIF,é a precentagem de alunos NEE não dever ultrapassr os 1.7% e são os Percursos Alternativos, Piefs, Cefs, etc, que são rentáveis para os Agrupamentos, porque dão dinheiro, o mesmo não se verificando a nivel da educação especial. Há muitos alunos nesses cursos que toda a gente sabe que são NEE, não sabem ler nem escever, tornam-se agressivos porque a maioria desses cursos continuam a ser na sua essência teóricos e não os realiza. Enfim, tapa-se o sol com a peneira...Depois temos situações gravosas como é por exemplo esperar 1 ano e meio por uma consulta de Desenvolvimento ou ter de se deslocar a 70km para ter sessões de 45m de terapia da fala chegando cansado e ter de faltar um dia semanal à escola. Nem tudo é Lisboa, os governantes têm de conhecer o interior do País e as grandes distâncias a percorrer para usufruir dos serviços públicos.Sim porque os serviços privados, e com a pobreza crescente fica cada vez mais inacessível à maioria dos alunos.

Anónimo disse...

Cada vez é mais dificil estar abragido pela educação especial e os motivos são vários:é a CIF,é a precentagem de alunos NEE não dever ultrapassr os 1.7% e são os Percursos Alternativos, Piefs, Cefs, etc, que são rentáveis para os Agrupamentos, porque dão dinheiro, o mesmo não se verificando a nivel da educação especial. Há muitos alunos nesses cursos que toda a gente sabe que são NEE, não sabem ler nem escever, tornam-se agressivos porque a maioria desses cursos continuam a ser na sua essência teóricos e não os realiza. Enfim, tapa-se o sol com a peneira...Depois temos situações gravosas como é por exemplo esperar 1 ano e meio por uma consulta de Desenvolvimento ou ter de se deslocar a 70km para ter sessões de 45m de terapia da fala chegando cansado e ter de faltar um dia semanal à escola. Nem tudo é Lisboa, os governantes têm de conhecer o interior do País e as grandes distâncias a percorrer para usufruir dos serviços públicos.Sim porque os serviços privados, e com a pobreza crescente são cada vez mais inacessível à maioria dos alunos.

Anónimo disse...

A CIF não retira apoios a alunos mas sim o quadro normativo em vigor, o D/L nº 3/2008.