Sinto-me cansado!
Não pelos papeis que diariamente vão caindo na minha sala de trabalho: fichas de referenciação; pedidos de avaliação psicológica; pedidos de avaliação por um terapeuta da fala; legislação para analisar e tentar implementar; fichas de avaliação de desempenho para elaborar, discutir e apresentar; bases de dados da DGIDC para preencher e enviar no prazo de horas; etc, etc, etc... Sempre se vão despachando...
No entanto, debato-me com problemas para os quais as estruturas educativas não dão resposta (mas "exigem" que se cumpram!).
Como recorrer a um psicólogo, se não existe no Agrupamento nem os pais têm possibilidade de suportar a despesa de uma consulta privada?
Como recorrer a um terapeuta da fala, se não existe no Agrupamento e os pais não conseguem pagar uma consulta privada?
Que fazer com os alunos que necessitam de terapia da fala e acompanhamento psicológico mas, porque não apresentam necessidades educativas especiais de carácter permanente (NEE), a Segurança Social não comparticipa as despesas decorrentes dessas sessões?
Onde estão os meios e os recursos de que necessitamos para dar cumprimento aos procedimentos impostos pelo Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de Janeiro?
Sinto-me cansado!
Aceitam-se sugestões!
João Santos
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