sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Artistas lusos com deficiência expõem em Londres

Artistas lusos com deficiência expõem em Londres 


O Museum of Everything, em Londres, inaugurou uma exposição com obras de arte de cerca de 300 artistas com deficiência de todo o mundo, entre eles três artistas portugueses. A exposição está patente até outubro mas também pode ser visitada online.

De entre as obras expostas, encontram-se as dos portugueses Miguel Ângelo Claro e Paulo Fonseca da Fundação Afid Diferença e a de Hélder Rodrigues da CERCICA, que participam nesta exposição com a colaboração da ANACED – Associação Nacional de Arte e Criatividade de e para Pessoas com Deficiência e com o apoio do Instituto Nacional para a Reabilitação.

Apresentada na Selfridges & Co, conceituada loja de departamento londrina, esta exposição organizada pelo Museum of Everything ocupa mais de 15.000 metros quadrados, tornando-se a colaboração de arte mais extensa na história do museu.

A exposição está patente até 25 de Outubro em 400 Oxford Street, Londres. Mas quem não tiver oportunide de viajar até Londres, poderá visitar a galeria virtual do museu onde estão exibidas todas as obras.
 
Clique AQUI para aceder à galeria virtual de Exhibition #4 e AQUI para aceder ao site do Museum of Everything.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Workshop: "Sistemas de Comunicação no AUTISMO"


“Embora me seja difícil comunicar ou compreender as subtilezas sociais, na realidade, tenho algumas vantagens em comparação com os que tu chamas de normais. Tenho dificuldade em comunicar, mas não me costumo enganar. (...) A minha vida como autista pode ser tão feliz e satisfatória como a tua vida normal. Nessas vidas, podemos vir a encontrarmo-nos e partilhar muitas experiências." Angel Rivière Gómez
O termo, Comunicação Aumentativa e Alternativa é utilizado para definir outras formas de comunicação como o uso de gestos, sinais, expressões faciais, o uso de tabelas de alfabeto ou símbolos pictográficos, até o uso de sistemas sofisticados de computador com voz sintetizada (Glennen, 1997). A comunicação é considerada alternativa quando o indivíduo não apresenta outra forma de comunicação e, considerada aumentativa quando o indivíduo possui alguma comunicação, mas essa não é suficiente para suas interacções sociais.
O envolvimento de todos os que se relacionam com alguém com autismo é determinante para os resultados que se possam vir a obter. Quanto mais pessoas se dispuserem a utilizar estratégias adequadas de comunicação maior a possibilidade de sucesso da pessoa em termos de comunicação e consequentemente no seu grau de autonomia.


Lisboa | 22 Out. 2011 (sábado)


Formadora


Inês Larcher  - Terapeuta da Fala 
- Licenciada em Terapia da Fala na Escola Superior de Saúde do Alcoitão;
- Terapeuta da Fala no Centro de Recursos para a Inclusão da APPACDM de Lisboa;
- Formadora na Área e Domínio da Sensibilização à Educação Especial.

Destinatários

- Profissionais com intervenção na área da Educação ou da Saúde da Criança e/ou do Adolescente;
- Estudantes de cursos das áreas da Educação ou Saúde;
- Pais e Encarregados de Educação.

Nº de Vagas: 35 (Admissão por Ordem de Chegada das Fichas de Inscrição)

Local:  Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (Parque das Nações)

Horário:   10:00 às 17:00 horas

Preço de Inscrição  
Até  14/10/2011  - € 75   ;    Após  14/10/2011  - € 100

Secretariado

Oficina Didáctica
Rua D. João V, nº 6-B (ao Rato)
1250-090 Lisboa
Tel.: 213 872 458 - Email: info@oficinadidactica.pt 

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Sobredotação e Talento: Atenção da Escola à Diversidade


Realiza-se a 18 e 19 de Novembro o Congresso Internacional 2011 da Associação Nacional para o Estudo e Intervenção na Sobredotação (ANEIS), sob o tema "Sobredotação e Talento: Atenção da Escola à Diversidade". A iniciativa junta investigadores e professores de Espanha, Brasil e Portugal, experientes na identificação e na intervenção junto de crianças e jovens com características de sobredotação. O evento decorre no Instituto de Educação da Universidade do Minho, Campus de Gualtar, em Braga.

Várias conferências e comunicações do congresso podem contribuir para demonstrar a importância da identificação e do atendimento a estes alunos, já que Portugal começa a dar os primeiros passos, em termos públicos, neste domínio, sendo os Programas de Desenvolvimento um instrumento importante, aos quais se acrescentam algumas medidas legislativas.

A organização pretende dar a conhecer projectos de intervenção e enriquecimento em prática no Brasil, em Espanha e em Portugal, apresentar resultados de investigação na área, confrontar a legislação de enquadramento do enriquecimento escolar, partilhar vivências e mobilizar técnicos e pais para o tema.

Para mais informações, consultar as páginas da Universidade do Minho e da ANEIS.

Ministro simplifica lei de instalação de rampas para pessoas com deficiência


Ministro simplifica lei de instalação de rampas para pessoas com deficiência



O ministro da Solidariedade e Segurança Social, Pedro Mota Soares, anunciou, esta terça-feira, alterações na lei para pôr fim à necessidade de aprovação por dois terços dos condóminos para a instalação de rampas de acesso ou plataformas elevatórias nos edifícios.
"Hoje uma pessoa com deficiência ou alguém que tenha dificuldade de locomoção, para
instalar uma rampa de acesso ou plataforma elevatória, essencial para entrar ou sair de casa, precisa de dois terços da aprovação no seu condomínio, o que muitas vezes barra na incompreensão", disse o ministro, na cerimónia de inauguração de um lar residencial para deficientes, na Moita.
Pedro Mota Soares disse que as alterações vão ser efectuadas em breve e que vai dispensar esta necessidade.
"Vamos conseguir garantir que esta maioria possa ser dispensada e que as pessoas a possam colocar, a expensas próprias ou usado ajudas públicas para o efeito. Muitas vezes, porque não conseguem esta maioria, são obrigadas a mudar de casa. O que queremos fazer é que as pessoas não sejam expulsas das suas casas", salientou.
O ministro defendeu que esta medida é rápida e tem um impacto "muito grande" na vida das pessoas.
"Queremos chegar mesmo a garantir que seja um direito das pessoas, que não seja oponível a outros. Desde que se cumpram todas as regras de segurança, queremos que seja garantido o direito de mobilidade", concluiu.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Ensinar a ler: há vários métodos para juntar as letras


Aprender a ler é um passo importante. Há vários métodos para ensinar a juntar as letras e reproduzir os sons e os professores têm a tarefa de escolher um ou mais para que a aprendizagem aconteça. Os pais têm também um papel importante e brincar ajuda a valorizar o processo. Segundo os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística, referentes aos Censos de 2001, enquanto os números recolhidos este ano ainda não são conhecidos, cerca de 9% da população portuguesa é analfabeta. 

A UNESCO, organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, revela que cerca de 16% da população adulta mundial não sabe ler nem escrever, dois terços são mulheres. O Dia Internacional da Alfabetização foi assinalado a 8 de setembro. No nosso país, há sinais de melhorias: 52,4% dos jovens dos 15 aos 24 anos afirmam que a leitura é muito importante para a vida pessoal num inquérito feito em março deste ano, no âmbito da avaliação externa do Plano Nacional de Leitura (PNL). Em 2007, a percentagem era de 30,6%. Em cinco anos de existência, o PNL "ajudou a reforçar as competências de leitura" e agora quase 99% dos professores garantem que os seus alunos leem mais. 

"O processo de aprendizagem é complexo. O aluno tem de perceber que as letras reproduzem os sons da fala. Hoje, pede-se ao aluno que analise os sons que produz, a língua oral, antes e em paralelo com a aprendizagem da escrita." Ana Rodrigues, professora do 1.º ciclo do Ensino Básico, explica o caminho. Há vários métodos de aprendizagem da leitura e da escrita que se situam entre os sintéticos, analítico-sintéticos e os globais. Mas esta aprendizagem requer alguns pré-requisitos linguísticos, cognitivos e até emocionais. 

Ana Rodrigues aproveita o que considera oportuno de cada método para que os seus alunos aprendam a ler. O importante é que os mais pequenos tenham já algumas ferramentas como, por exemplo, uma boa discriminação fonológica. E os professores têm a tarefa de trabalhar os pré-requisitos com os alunos. "Por onde tenho passado, os métodos mais utilizados pelos professores são aqueles que se dizem sintéticos ou analítico-sintéticos", refere. E porque existem diferentes métodos? "Diria que se deve a uma busca pelo método ideal. A pedagogia, a psicologia, a linguística, entre outras, vão sofrendo evoluções e os processos baseados nessas disciplinas, como a aprendizagem da leitura, também", responde. 

Ana Rodrigues não reteve uma imagem do momento em que aprendeu a ler. "Não me ficou nenhuma recordação", diz. Mas tem um episódio curioso para contar. Há quatro anos, numa turma mista do 1.º e 4.º anos de escolaridade, constatou que, ao contrário do que seria de esperar, foram os alunos do 4.º ano que mostraram interesse pelas matérias e conteúdos da primeira classe. "Não esperava ver os alunos do 4.º ano completamente fascinados com o processo de aprendizagem da leitura e escrita dos do 1.º ano." "Falámos sobre isso e eles, apesar de terem efetuado a aprendizagem da leitura há pouco tempo, não tinham memória, consciência, do desenrolar desse processo", lembra. 

Manuela Sousa, professora do 1.º ciclo, refere que o método mais utilizado para ensinar a ler é aquele que acompanha os manuais, ou seja, o sintético. "É evidente, quer seja este método utilizado ou outro, ele nunca estará a ser utilizado de forma exclusiva", avisa. O professor tem a liberdade de misturar métodos. Para a professora, mais importante do que isso são as estratégias utilizadas. 

"É necessário haver estratégia, gestão e todo um conjunto de criatividade que permitam ao aluno aprender." A estratégia não pode caminhar em apenas um sentido e os conhecimentos que o aluno tem são importantíssimos para juntar as letras e começar a ler. "Acredito que antes de iniciar qualquer tipo de aprendizagem na leitura e escrita de palavras, frases, textos, há que insistir na parte fonológica. Porque o ‘a' não tem sempre o mesmo som", explica. Para Manuela Sousa, não há uma melhor maneira de as crianças aprenderem a ler. "Há um professor, um orientador". 

Neste momento, a articulação entre o pré-escolar e o 1.º ciclo acaba por espicaçar a curiosidade dos mais pequenos que têm ao dispor livros do Plano Nacional da Leitura e que se habituam à presença das letras cada vez mais cedo. Joaquina Quintas, professora do 1.º ciclo, também refere que há vários métodos para ensinar a ler e a escrever. Da palavra à letra, ou da letra à sílaba e depois à palavra, ou das histórias que conduzem à letra, há de tudo um pouco para abrir as portas ao mundo das letras. "Não há um método rígido". 

"Normalmente, acaba por haver uma fusão de métodos para uma melhor aprendizagem da leitura e da escrita." Os professores podem escolher e adaptar o que acharem mais conveniente ao grupo que encontram pela frente. Este ano, com o plano de leitura da Língua Portuguesa, os docentes acabam por ter mais formação na área. E se há um aluno que se atrasa? "O professor pode usar outras maneiras de estar no grupo, outro método." 

Joaquina Quintas aprendeu a ler da maneira tradicional, da letra à palavra, pela memorização. Há mais de 30 anos no ensino, a experiência mostra-lhe que hoje as crianças aprendem a ler mais cedo e com menos dificuldades. "Têm contacto direto com os livros a partir do pré-escolar, dos três anos, e há muitos jogos didáticos magnéticos, para construírem palavras." Há mais contacto com a TV e com os computadores. A professora do 1.º ciclo chegou a ter alunos que aprenderam a ler com o antigo programa da RTP "Rua Sésamo". Há uma nova maneira de estar que naturalmente se reflete quando os mais pequenos dão os primeiros passos na escola. 

Aprender a brincar 

Maria José Araújo, professora da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto, adianta que as crianças aprendem cada vez mais cedo a ler e a escrever ao observar e ao interagir com os adultos e amigos "em aprendizagens focadas em rotinas, histórias e atividades sociais diferenciadas". "Há uma diferença entre colocar crianças a memorizar letras e números, a fazer fichas estandardizadas sem significado social, e o uso de diferentes formas de grafismo e registo que permitem às crianças a possibilidade de usufruir de uma aprendizagem pela descoberta", sustenta. 

Literacia é uma prática social. As crianças devem perceber o interesse e a importância do ato de ler e escrever para que se sintam estimuladas por esse processo enquanto atividade social. Maria José Araújo revela que "há diversos estudos que mostram que os aspetos criativos e lúdicos de introdução e valorização regular da atividade de leitura e escrita, facilitando a consciencialização do que está a ser aprendido - mensagens escritas, etiquetagem de cabides e materiais pessoais, ilustrações, vocabulário visual, desenhos, recados, jogos, coleções de objetos, embalagens, etc. -, são especialmente adequados para incentivar as crianças ao desenvolvimento da linguagem escrita". 

Os interesses são diferentes, os níveis e conhecimentos acerca da literacia variam, cada família e cada instituição têm diferentes formas e recursos para incentivar as aprendizagens. As crianças aprendem muito ao brincar, ao jogar, ao imaginar e fantasiar. E os mais velhos têm um papel importante nesse processo. "As crianças vão ao supermercado, ao hospital e a outras instituições onde exercitam constantemente a sua capacidade de leitura. É muito importante pensar no papel do adulto nesta forma de as crianças brincarem, pois é uma vantagem muito grande para a aprendizagem da leitura como prática de cidadania", refere. 

Os pais sabem que brincar é fundamental, mas no correr do quotidiano e nas rotinas, esse ato acaba muitas vezes por ser desvalorizado. Ao brincar, os pais podem ajudar os filhos na prática da leitura e na escrita formal. "As consequências para as crianças que não aprendem a ler e escrever são muito grandes, quer a nível pessoal e psicológico, quer a nível social, com implicações a longo prazo", repara. De forma a prevenir essas dificuldades, as investigações sobre o assunto não param. Brincar surge como uma vantagem neste processo. "Muitos professores argumentam que as crianças que têm mais facilidade de aprendizagem dos conteúdos, que exigem desenvolvimento cognitivo na escola, são aquelas que mais brincaram".
Sara Oliveira
In: Educare

FORUM 'Alunos com NEE no Ensino Superior – ameaças e oportunidades'


Imagem ilustrativa desta notícia 
Dinamizadora:
Drª. Lília Pires, Coordenadora do Grupo de Trabalho de Apoio aos Estudantes com Deficiência no Ensino Superior – GTAEDES.
Local: Auditório do INR, I.P. – Av. Conde de Valbom, 63 – LISBOA,
Data: dia 29 de Setembro de 2011 – Quinta-feira
Hora: das 15h00 às 17h00

A entrada é livre, sem inscrição prévia.
Nota importante – As Pessoas surdas com necessidade de Intérprete de LGP, deverão informar o INR, I.P. até às 16:00 horas do dia 23 de Setembro de 2011. 


Contactos:
Adalberto Fernandes
Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P.
Avenida Conde de Valbom, nº 63 1069-178 Lisboa
Tel: 21 792 95 00
E-mail: inr@inr.mtss.pt

Via: Ajudas

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Elo Social - para além da deficiência


Elo Social - para além da deficiência


Fazer desporto, trabalhar, aprender música. Há um espaço em Lisboa onde a deficiência não é pretexto para ficar escondido. Apostando na autonomia dos utentes e na sua integração, a Elo Social funciona como uma segunda família onde os sonhos existem para serem realizados.

“Eu já estou na música há muitos anos, mas não quero sair da música porque é muito importante para mim. Eu toco bateria e gosto de tocar bateria. Sinto-me bem a tocar bateria. É um instrumento muito útil hoje em dia”. (...)


Principais características
Esta é uma Instituição Particular de Solidariedade Social que apoia pessoas portadoras de deficiência mental, nos vetores de formação, emprego, apoio ocupacional e apoio residencial, tendo como grande objetivo promover a sua integração social e profissional.Fundada a 24 de Outubro de 1983, a Associação conseguiu edificar um conjunto de estruturas onde, atualmente, são apoiadas 105 pessoas, com deficiência de nível ligeiro, moderado, severo e profundo, nas respostas sociais de Centro de Atividades Ocupacionais (CAO), Centro de Emprego Protegido (CEP) e Lar Residencial (SAR).


Aposta na autonomia – O Centro de Emprego Protegido
Através do Centro de Emprego Protegido (CEP) e do Lar Residencial (SAR), o Elo Social promove a integração dos seus utentes na sociedade. O objetivo é que se tornem mais autónomos, numa residência, por exemplo, e consigam ter o seu próprio emprego.
Lavandaria, estofamento, carpintaria e jardinagem são alguns dos trabalhos desenvolvidos pelos utentes do Elo Social, dentro da própria instituição. Qualquer pessoa pode solicitar estes serviços, contribuindo para o ordenado dos utentes e para a sua própria autonomia.
No Centro de Emprego Protegido, também se embalam talheres para os aviões e fazem Serviços de Apoio aos Transportes da Ação Social da Câmara Municipal de Lisboa: é aqui que trabalha Luís, durante a manhã. “As crianças têm de estar entregues até o máximo às 10h. São ordens que a gente tem. Ao meio dia e meia vou para a lavandaria e os outros para o estofamento, etc.”, explicou.
Luís está sempre muito ocupado, mas é isso que o faz feliz: “Gosto muito de estar aqui. É uma família que eu tenho. A minha segunda família. Ninguém me tira mais nada. Isto tem uma história bonita.”
O Centro de Emprego Protegido (CEP), no Elo Social, tem por objetivo assegurar às pessoas com deficiência, que não têm oportunidade de integração no mercado de trabalho, o desempenho de uma atividade produtiva e, sempre que possível, a transição para o mercado de emprego normal.
Neste Centro, estão integrados profissionalmente 29 pessoas com deficiência e os serviços são coordenados por profissionais competentes em cada uma das áreas. 

Aposta na autonomia – Os Serviços de Apoio Residencial
Para além do CEP, também os Serviços de Apoio Residencial promovem a autonomia afetiva, pessoal e social dos utentes da instituição. Existe apoio residencial de natureza mais assistencial para os indivíduos com maior nível de dependência, mas também residências de transição e, para os mais independentes, as residências supervisionadas e autónomas, no exterior da instituição.
Paula, utente do Elo Social, está numa dessas residências. “É como se já estivéssemos na nossa própria casa. Fazemos o pequeno-almoço de manhã, porque não temos lá ninguém de manhã, só de tarde é que temos lá uma senhora, a partir das 4, a orientar-nos o comer, mas de manhã estamos completamente sozinhos e à noite, a partir da meia noite” explicou, entre risos.
“Cada um faz a sua tarefa. Tentamos ser os mais autónomos possíveis. Pelo menos eu vejo, se é preciso mudar o pó, descascar alguma coisa, arranjar uma salada, por exemplo”, contou. Para Paula, esta é como se fosse a sua casa. “Sou feliz aqui, as pessoas são boas”.
Mais recentemente, a instituição estendeu a possibilidade de vir a apoiar os pais dos utentes da associação, quando, por motivo de idade ou de saúde, venham a necessitar de apoio dos serviços de Centro de Dia, Apoio Domiciliário e Lazer.

Financiamento e papel da família 
Relativamente ao financiamento do Elo Social, Ricardo Rodrigues, psicólogo e responsável pelo voluntariado da instituição, explicou que “o peso maior é da Segurança Social, mas há uma comparticipação por parte das famílias. Para além disso, a instituição recebe donativos de quem queira contribuir para o seu funcionamento. No entanto, apesar da importância do Elo Social para os seus utentes, esta associação não descura a presença e colaboração das famílias. “A família é a pedra basilar desta instituição. Procuramos sempre manter os laços familiares, desde que eles existam. O papel desta organização é complementar o papel da família, e não substituí-lo”, explicou António Martins, diretor técnico da instituição.

Fonte de esperança
Contribuindo como um verdadeiro “Elo” de ligação e integração Social, esta associação contribui de forma significativa para a qualidade de vida dos portadores de deficiência mental, bem como das suas famílias.
Este é também um Elo de esperança e convicção numa vida que ainda lhes há de trazer muitos frutos. O Jorge, o Luís, a Paula e tantos outros como eles estão no Elo Social por uma razão: ter um futuro melhor.
“Não nos podemos exaltar, não nos podemos aborrecer, não podemos ficar magoados, chateados. Os nossos monitores gostam também de nós e nós também gostamos. Limpamos as casas de banho, o chão para depois termos um futuro melhor”, disse Jorge, o baterista, com 39 anos.
Mas a música continua a ser um seu sonho: “Sempre gostei de música e vou continuar a tocar para continuar um futuro melhor. Não vou deixar aquilo! Não vou deixar a minha bateria! Não vou não! Não quero deixar”, disse.
Um sonho de que não vai desistir, mesmo a caminho dos 40 anos e mesmo sendo portador de deficiência mental, até porque é a música que, segundo ele, “dá cor à vida e dá alegria à vida”.
Marta Correia

Alunos surdos integram Coro da Universidade Católica


O Coro da Universidade Católica Portuguesa integra vários alunos surdos, no âmbito do projecto «Cantar com as Mãos». Os cerca de 15 alunos surdos da Licenciatura em Língua Gestual Portuguesa (LGP) do Instituto de Ciências da Saúde cantam com as mãos o tema de John Lennon “Imagine”, tendo já sido realizadas várias actuações em que o coro integrou elementos ouvintes e não ouvintes das quais destacamos o Concerto de Natal na UCP e as actuações no I Festival de Coros Universitários organizado pelo Coro da Universidade Técnica de Lisboa. Mais do que um factor diferenciador e inclusivo, o projecto «Cantar com as mãos» visa demonstrar que a surdez não é um impedimento no universo da música, muito menos no universo da arte.

In: Ajudas

Plano de Formação Externa da Fenacerci

O Plano de Formação Externa da FENACERCI, apoiado pelo "Subprograma Incluir Mais 2011", gerido pelo Instituto Nacional para a Reabilitação, IP, integra um conjunto de acções de formação destinadas a pessoas com deficiência intelectual e/ou multideficiência, familiares, profissionais e quadros dirigentes, com o objectivo de promover e reforçar o papel das suas associadas, organizações congéneres e sociedade civil na prestação de serviços de qualidade na área da deficiência e reabilitação.
In: INR

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Seminário "Vamos falar de Síndrome de Asperger!"

Organizado pela Associação Portuguesa de Síndrome de Asperger, realizar-se-á no dia 10 de novembro, no anfiteatro 7.21 da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade da Beira Interior.
Programa aqui.

EDUCAÇÃO INCLUSIVA E EDUCAÇÃO ESPECIAL: UM GUIA PARA DIRECTORES


Encontra-se disponível para download a publicação Educação Inclusiva e Educação Especial: Um guia para Diretores.

Elaborado com base nos contributos de diversos profissionais que se disponibilizaram a partilhar as suas práticas, e fruto de uma aprofundada reflexão sobre as mesmas, este Guia pretende constituir um suporte à ação dos diretores de agrupamentos de escolas e de escolas não agrupadas.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Estratégia Europeia para a Deficiência 2010-2020 - parecer do Comité Económico e Social Europeu


Na sua reunião plenária de 21 de Setembro de 2011, que decorreu em Bruxelas, o Comité Económico e Social Europeu, consultado pela Comissão Europeia, emitiu um parecer sobre a Estratégia Europeia para a Deficiência 2010-2020.

Em concreto, o CESE insta a União Europeia a:

Icone identificativo de ficheiro rtf Parecer do Comité Económico e Social Europeu sobre a Estratégia Europeia para a Deficiência 2010-2020 (206 kB)
Icone identificativo de ficheiro pdf Estratégia Europeia para a Deficiência 2010-2020 (56 kB)
Icone identificativo de ficheiro rtf Estratégia Europeia para a Deficiência 2010-2020 (171 kB)


In: INR

Concurso "Mascote da Semana Regional da Pessoa com Necessidades Especiais"


Está a decorrer, promovido pela Direcção Regional de Educação Especial e Reabilitação da Região Autónoma da Madeira, um concurso para selecção da mascote da Semana Regional da Pessoa com Necessidades Especiais.
Logotipo do http://www.madeira-edu.pt/dreer/tabid/205/Default.aspx
Os trabalhos deverão ser remetidos até 1 de Outubro e o vencedor receberá um vale FNAC no valor de 100 euros.
Icone identificativo de ficheiro pdf Concurso "Mascote da Semana Regional da Pessoa com Necessidades Especiais" - Regulamento (291 kB)
Icone identificativo de ficheiro pdf Concurso "Mascote da Semana Regional da Pessoa com Necessidades Especiais" - Formulário de candidatura (291 kB)


In: INR

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiências: acção de sensibilização


No âmbito da missão do Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. e  da  promoção   dos direitos das pessoas com deficiênciavai realizar-se no próximo dia  27 de Setembro, no Instituto Nacional para a Reabilitação, IP, em Lisboa,  a acção de sensibilização:
Esta acção de sensibilização visa dinamizar a implementação das obrigações decorrentes da Convenção e explora com especial destaque o artº 28º, com vista a dotar os participantes de conhecimentos que potenciem uma melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiência e a prevenção de comportamentos de risco.  
A acção de sensibilização é gratuita, confere certificação  e tem um número limitado de 18 formandos.
Pode inscrever-se utilizando a ficha de inscrição e enviando-a para manuela.s.branco@inr.mtss.pt ouinr@inr.mtss.pt , até ao dia 24 de Setembro.
In: INR

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Alunos proibidos de ir à escola devido a turma problemática

Dez alunos do 3.º ano de uma escola de Tamel S. Veríssimo, Barcelos, não vão às aulas desde o início do ano lectivo, num boicote decretado pelos pais contra a inclusão dos filhos numa turma "extremamente" problemática.
"Há uma clara falta de transparência na constituição das turmas. No 3.º ano já há cinco meninos com necessidades educativas especiais, mas parece que fizeram questão de nela integrarem os cinco ou seis alunos mais problemáticos que entraram para o 1.º ano", disse a porta-voz dos pais.

Segundo Marlene Faria, dos 14 alunos do 3.º ano só quatro é que estão a frequentar as aulas, "porque não estão para se chatear".
Os outros continuarão a faltar as aulas até que a turma seja redefinida ou que seja deferido o pedido de transferência para outra escola, entretanto já efectivado pelos pais.
O caso regista-se na escola das Pontes, que pertence ao agrupamento Gonçalo Nunes.
De acordo com Marlene Faria, a constituição das turmas baseou-se nos pedidos dos pais, "que fizeram tudo o que estava ao seu alcance para que os filhos se livrassem dos alunos mais complicados que entraram para o 1.º ano".

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

20% DAS CRIANÇAS TÊM PROBLEMAS VISUAIS QUE INTERFEREM NO RENDIMENTO ESCOLAR


Rastreios falsos. Multiópticas no topo da lista de fraudes com criançasAs carrinhas de marcas de óticas que fazem rastreios nas escolas nem sempre têm profissionais especializados e em alguns casos já terão provocado problemas de visão a crianças. A acusação é do diretor do serviço de oftalmologia dos Hospitais da Universidade de Coimbra, Joaquim Murta. "As carrinhas móveis suportadas pelas óticas que vão às escolas supostamente para observar as crianças, na realidade, muitas nem têm especialistas. O que lhes interessa é vender e mais nada", explica o oftalmologista.

O especialista conta que já recebeu várias crianças no seu consultório com problemas de visão agravados devido a óculos impróprios para os seus problemas. Quando questionado sobre as marcas que fazem este tipo de abordagens aos mais novos, Joaquim Murta não tem papas na língua e acusa o Grupo Óptico das Beiras e a Multiópticas, realçando que, especialmente a última, o faz "imensas vezes" principalmente na zona da Beira Interior. 

O jornal contactou o responsável dos rastreios oftalmológicos do Grupo Óptico, mas a única coisa que ouviu da empresa foi "o nosso comentário é não comentar. Não faz sentido".

Já a Multiópticas enviou um comunicado ao jornal a explicar, que no caso deste tipo de rastreios, o serviço que presta só ocorre perante a solicitação das respectivas entidades, respeitando a restrição de idade que é igual ou superior aos oito anos e perante uma autorização prévia dos encarregados de educação. Além disso, as crianças são acompanhadas pelos professores que coordenam com a ótica a realização das ações de rastreio. "O despiste centra-se em avaliar a acuidade visual, forias e estrabismos. Com quaisquer possíveis problemas do foro patológico que possam ser detetados, é feita uma recomendação entregue ao professor que acompanha a ação, endereçada ao encarregado de educação, para que consulte um médico oftalmologista", refere a cadeia. A ótica realça ainda que os seus técnicos são especialistas de qualidade e por isso têm a confiança da população e acrescenta que os rastreios são gratuitos e beneficiam quem não pode recorrer ao Serviço Nacional de Saúde ou a serviços privados: "A notoriedade da nossa marca muitas vezes pode levar à confusão com marcas concorrentes. Há muitas marcas de ótica hoje a realizar iniciativas semelhantes, inclusive com carrinhas equipadas, alugadas através de anúncio e que proporcionam com facilidade estas abordagens", sublinha ainda a Multiópticas. Apesar da posição das óticas, Joaquim Murta explica que já há seis anos que envia cartas para a Ordem dos Médicos a denunciar estes casos, embora sem sucesso.

Augusto Magalhães, oftalmologista pediátrico do Hospital de São João do Porto e membro da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia, diz que não pode haver ingenuidade ao ponto de não achar que as casas de ótica não usem estas carrinhas para fazer publicidade às suas lojas, porque são essas "as leis do mercado". E o oftalmologista mostra-se preocupado apenas com a qualidade dos rastreios: "Normalmente são realizados de forma arbitrária, sem um protocolo aceite em termos de fiabilidade e de eficácia, e são realizados por pessoas cuja idoneidade não se sabe por quem ou onde é concedida", diz. "Na presença de suspeitas, as crianças são habitualmente encaminhadas para a respetiva loja onde habitualmente existe um optometrista a que chamam especialista de visão e que decide em última instância quais as necessidades da criança", acrescenta. Segundo o médico, durante todo o processo dificilmente algum oftalmologista observa a criança. "Tudo isto é lamentável, porque não existem garantias de competência e dessa forma a saúde passa ao lado dos médicos", acrescenta.

Augusto Magalhães reforça ainda a importância dos rastreios realizados aos mais pequenos e afirma que 20% das crianças têm problemas visuais que interferem com o rendimento escolar.

Para o especialista, as doenças dos olhos que mais afetam os mais novos são os erros refrativos (miopia, hipermetropia e astigmatismo), a ambliopia e o estrabismo. Um dos sinais mais habituais de problemas na visão é "a dificuldade na leitura", mas dores de cabeça, náuseas, olhos vermelhos, inchados ou lacrimejantes, estrabismo e fotofobia (dificuldade em suportar a luz) "são sintomas que não podem ser ignorados e devem levar os pais a procurar um oftalmologista", defende.

Augusto Magalhães considera ainda que é fundamental realizar um primeiro rastreio por volta dos três ou quatro anos, porque nesta idade a criança já colabora minimamente. No entanto, sustentou, "do ponto de vista médico é preferível rastrear mais cedo".

In: I online

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Autismo e o método Son-Rise


No dia 17 de setembro, em Coimbra, realizar-se-á uma Palestra sobre o Autismo e sobre o método Son-Rise com o Dr Raun K.Kaufman, destinada a pais e a profissionais da área do Autismo. Após a palestra O Dr. Raun K. Kaufman estará disponível para responder individualmente às perguntas dos participantes.

Sobre o trabalho da Associação Vencer Autismo

- O autismo é uma perturbação complexa, que só pouco a pouco se vai conhecendo: não há dados irrefutáveis sobre a sua origem, evolução e abordagem terapêutica. O aumento exponencial do autismo tem preocupado governos de vários países designadamente os EUA o que levou, por exemplo, o presidente Obama a dotar uma importante verba para a investigação e tratamento do autismo.

- Existem diversas propostas terapêuticas para o autismo geralmente ligadas a diferentes correntes da psiquiatria e da psicologia. Na esmagadora maioria, assentam no condicionamento do comportamento da criança.

- Alguns pais portugueses com crianças autistas, depois de algumas experiências frustradas tomaram contacto com o método Son-Rise que apresenta um novo paradigma na abordagem do autismo: a terapia é centrada na criança, o programa é desenvolvido no contexto da casa assumindo os pais um papel central no processo terapêutico. É neste contexto, que é criada a Associação Vencer Autismo.

- O programa Son-Rise tem por base uma experiência de dois pais norte-americanos que na década 70 desenvolveram um método que aplicaram ao seu filho autista, Raun Kaufman hoje com 38 anos. Recuperou da sua condição de autista e, é atualmente o CEO do Autism Treatment Center of América.

Para mais informações, aqui.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Viagem pelo Autismo - Grupo de Pais, Aprendizagem e Partilha


APPDA- Associação Portuguesa para as Pertubações e Espectro do Autismo de Lisboa
De 28 de setembro a 17 dezembro, a APPDA-Lisboa vai dinamizar um grupo de pais, através de 10 encontros com 15 familiares de crianças/ adolescentes com autismo.
O objetivo deste projeto é proporcionar espaços de aprendizagem e partilha entre as famílias das pessoas com autismo. Pretendem-se promover momentos de desenvolvimento pessoal, aprendizagem de competências parentais e partilha de experiências.
O autismo na família, a estimulação da comunicação ou o autismo na adolescência serão alguns dos temas das 10 sessões a realizar.
Ficha de Inscrição e mais informação

Contactos


APPDA - Lisboa | Telef- 213616250 Fax- 213616259 | E-mail- secretaria@appda-lisboa.org.pt | Sítio Web:http://www.appda-lisboa.org.pt/

domingo, 11 de setembro de 2011

"A criança que não aprende"





Terá lugar, no Centro de Congressos na Exponor, no dia 12  de novembro de 2011, o encontro  “A criança que não aprende”.
Nesta jornada, para além das comunicações convidadas pela organização, poderá participar activamente com a apresentação dos seus trabalhos de investigação académica, projectos de intervenção/acção com alunos com dificuldades de aprendizagem ou necessidades educativas especiais. As submissões encontram-se abertas até ao dia 1 de outubro de 2011.
Para mais informações, aqui.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Apoios em falta aos alunos com necessidades educativas especiais

A crise instalou-se de facto! E a educação é uma das áreas afetadas. Naturalmente, os cortes vão ser generalizados. Também os alunos com necessidades educativas especiais vão ser vítimas desses mesmos cortes.

No apoio às necessidades especiais deixam de estar presentes os assistentes sociais, os monitores e os técnicos de psicomotricidade.
In: TSF

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

UTAD vai investigar riscos na saúde mental das crianças


A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) vai liderar um projeto de investigação junto de hospitais e centros de saúde da Região Norte do país, com o objetivo de analisar a prevalência de problemas desenvolvimentais e de saúde mental em crianças até aos 18 meses de idade. 
O projeto, intitulado “O papel da interação genótipo-ambiente ao nível da resiliência e vulnerabilidade para problemas desenvolvimentais e de saúde mental nos primeiros 18 meses de vida”, obteve a classificação de “Excelente” pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e foi financiado com um montante superior a 100 mil euros.

Coordenado por Raquel Costa, docente e investigadora do Departamento de Educação e Psicologia da UTAD, e contando com uma equipa que integra investigadores da Universidade do Minho e da Universidade de Paris Diderot, este trabalho pretende detetar sinais precoces de problemas desenvolvimentais e de saúde mental e analisar o efeito da interação entre os fatores de risco ambientais e fatores genéticos.

Segundo a investigadora responsável, os problemas de saúde mental das crianças, com grande frequência, estão associados a famílias com múltiplos fatores de risco como parentalidade na adolescência, pobreza, monoparentalidade, baixo peso à nascença, psicopatologia parental, dificuldades desenvolvimentais ou abuso de substâncias.

No entanto, face a tais adversidades, algumas crianças mostram-se resilientes (resistentes ao choque), enquanto outras se mostram muito mais vulneráveis ao desenvolvimento de problemas desenvolvimentais e de saúde mental. Fatores individuais como as características genéticas podem estar na origem de tais diferenças individuais na suscetibilidade aos fatores de risco ambientais.
In: Ciência Hoje